São Paulo, sábado, 17 de junho de 2006 |
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VITRINE FICÇÃO Romance Uma Ponte para Terebin LETICIA WIERZCHOWSKI Editora: Record; Quanto: R$ 46,90 (448 págs.) SOBRE A AUTORA: Nasceu em Porto Alegre, em 1972. Estreou na literatura com "O Anjo e o Resto de Nós", em 1998. Já publicou 11 livros, incluindo "A Casa das Sete Mulheres" (ed. Record), que virou minissérie. TEMA: Inspirada na própria história familiar, a autora narra a chegada do avô polonês no Rio Grande do Sul como imigrante, na década de 1930, e a sua luta como soldado na Europa conflagrada. POR QUE LER: Com prosa leve e fluente, a autora utiliza referências históricas para apresentar os conturbados anos da Segunda Guerra no Brasil e na Europa e a difícil adaptação dos imigrantes. Policial O Harlem É Escuro CHESTER HIMES Editora: L± Tradução: Celina Falk Cavalcante; Quanto: R$ 15 (256 págs.) SOBRE O AUTOR: Norte-americano, Himes (1909-1984) notabilizou-se pela temática anti-racista. Foi expulso da faculdade e chegou a ser preso por roubo a mão armada. Começou a escrever quando estava na cadeia. Radicou-se na França, em 1953. TEMA: Um dos livros mais sombrios e violentos do escritor, mostra os policiais Coffin Ed ("Ed Caixão") e Grave Digger ("Coveiro") enfrentando o submundo nas ruas do Harlem, em Nova York. POR QUE LER: Em formato de bolso, é um título representativo do autor que inovou o gênero policial ao incorporar detetives negros. Novela Paris, 98 MARIO PRATA Editora: Objetiva; Quanto: R$ 19,90 (104 págs.) SOBRE O AUTOR: Jornalista, roteirista e escritor, é autor de "Shifaizfavoire", "Diário de um Magro", "Mas Será o Benedito?" e "Os Anjos de Badaró", entre outros livros. Também escreveu telenovelas, como "Estúpido Cupido". TEMA: A história de Gregório, brasileiro de classe média baixa que ganha uma promoção para assistir aos jogos da Copa de 98 na França. Endividado, promete à mulher que vai vender os ingressos, mas acaba embarcando e arrumando uma amante. POR QUE LER: Depois de comparecer às Copas de 94 e 98, o autor utiliza o imaginário dos jogos para retratar um estereótipo de brasileiro -que nesse caso enfrenta muitos problemas, assim como a seleção brasileira da época. NÃO-FICÇÃO História/Ciência Os Botões de Napoleão PENNY LE COUTEUR/JAY BURRESON Editora: Jorge Zahar; Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges; Quanto: R$ 46 (344 págs.) SOBRE OS AUTORES: Penny Le Couteur é professora de química no Capilano College, no Canadá. Jay Burreson trabalha como químico industrial. TEMA: O livro explica como 17 moléculas marcaram a história. O título vem do estanho empregado nos uniformes dos soldados de Napoleão Bonaparte. Como esfarela em baixas temperaturas, ele teria influenciado na sua derrota na Rússia. POR QUE LER: Um lançamento criativo de divulgação científica, unindo história, curiosidades e alguns dados técnicos. Biografia Quebrando a Banca BEN MEZRICH Editora: Companhia das Letras; Tradução: Rubens Figueiredo; Quanto: R$ 46 (320 págs.) SOBRE O AUTOR: Graduado na Universidade Harvard, escreveu seis romances. Este é seu primeiro livro não-ficcional. TEMA: A história verídica de um estudante do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) que, com cinco amigos, aplica uma série de golpes nos cassinos de Las Vegas utilizando o conhecimento deles em matemática. Até ser desmascarado, ele leva uma vida dupla de estudante e jogador, ganhando milhões de dólares. POR QUE LER: Best-seller nos EUA, o livro conta a história real como se fosse ficção, narrada com suspense. Viagem Inesquecível VÁRIOS Editora: Ediouro; Organização: Rodrigo Pereira; Quanto: R$ 39,90 (218 págs.) SOBRE OS AUTORES: Assinam os textos nomes como Luis Fernando Verissimo, Caio Fernando Abreu, Paulo Francis, Mario Quintana, Rachel de Queiroz, José Roberto Guzzo e Wa- shington Olivetto. TEMA: Reunião de artigos publicados a partir de 1967 em revistas como "Realidade", "Quatro Rodas", Veja" e "Playboy". Todos abordam diferentes regiões e épocas, de acordo com suas experiências. POR QUE LER: Cuba, Paris, Moscou, o Nordeste brasileiro e diversas cidades são retratados em textos que mostram diversidade e bom humor. Texto Anterior: Crítica/humor: De la Peña cria craque sem dois dedos no pé Próximo Texto: Livros - Crítica/romance: Kenzaburo Oe desafia em memórias a consciência japonesa Índice |
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