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São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 2003

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FILMES

Um Grito na Floresta
Record, 14h.
 
(A Cry in the Wild). EUA, 90, 82 min. Direção: Mark Griffiths. Com Jared Rushton, Ned Beat. Garoto sobrevive à queda de um avião e terá que enfrentar perigos em uma floresta.

A História sem Fim 2
SBT, 15h15.
  
(The Neverending Story - The Next). Austrália/EUA, 89, 88 min. Direção: George Miller. Com Jonathan Brandis, Kenny Morrison. Novamente, o jovem Sebastian lê um livro de histórias. Novamente, é conduzido para o interior das histórias e levado a participar delas.

As Aventuras de Pinocchio
Globo, 15h45.
  
(The Adventures of Pinocchio). Inglaterra, 96, 96 min. Direção: Steve Barron. Com Martin Landau, Geneviève Bujol. Versão com personagens de carne e osso da fábula de Carlo Collodi, sobre o boneco criado pelo artesão Gepetto (Landau) e sua trajetória até tornar-se gente. A versão Disney (em desenho animado) tem mais fantasia, embora esta seja bem honesta.

O Senhor das Sombras
Record, 21h.
 
(Shadowbuilder). EUA, 97, 100 min. Direção: Jamie Dixon. Com Michael Rooker, Tony Todd. Culto satânico tenta impor na Terra a presença das forças do mal. Um pequeno grupo de pessoas tenta impedir sua ação. Horror baseado em texto de Bram Stoker.

Meu Pai Herói
SBT, 22h30.
 
(My Father the Hero). Inglaterra, 94, 90 min. Direção: Steve Miner. Com Gérard Depardieu, Katherine Heigi. Menina adolescente e mimada, passando férias com o pai, faz o que pode e o que não pode para comover o jovem bonitão a quem paquera. Entre outras, inventar histórias que transformam o pai em amante violento. O pai se vê obrigado a cooperar com essas histórias. Tudo pela felicidade da filhinha.

Intercine
Globo, 1h30.

O ator Robert Ulrich está nos dois candidatos a passar na quinta, a comédia "A Amante" (84, de David Lowell Rich, com Cynthia Sikes) e o suspense "Condenado pela Memória" (89, de Paul Lynch, com Kay Lenz).

O Substituto
Globo, 3h30.
 
(The Substitute). EUA, 96, 114 min. Direção: Robert Mandel. Com Tom Berenger, Diane Venora. Professora de Miami sofre nas mãos de alunos que fazem parte de uma gangue chamada Os Reis da Destruição. Ela tem um namorado ligado à CIA que toma a questão a peito, se faz passar por professor substituto e se põe a investigar a barbárie. Enfim, aquela várzea. (INÁCIO ARAUJO)

Polaróides preciosas

BRUNO YUTAKA SAITO
DA REDAÇÃO

Hoje, sucessos do cinema brasileiro versam sobre a violência ou crianças. O adolescente, esse ser tão incompreendido, fica a ver navios. Estouro de bilheteria em 1982, "Menino do Rio" (Canal Brasil, 8h30) retrata a geração surfista. Produzido num momento em que politização era quase obrigação, o filme de Antonio Calmon fazia a apologia das belezas naturais, dos papos sem compromissos.
Trata-se de muito mais do que uma atividade antropológica. É testemunhar o surgimento de figuras-chave populares atuais, para o bem ou mal: o anúncio da explosão do rock oitentista (Lulu Santos e Evandro Mesquita); o embrião das telenovelas adolescentes, com Calmon; o "trash" (Sergio Mallandro). Retrato, desbotado, que o cinema brasileiro atual parece ter desistido de tirar.


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