BRUNA MONTEIRO DE BARROS
DA REDAÇÃO

Projetos de house pipocam pela cidade de São Paulo. Hoje é dia da festa Hard Fusion, promovida pelo "multihomem" Oscar Bueno (ex-Stereo) no lugar onde foi o clube B.A.S.E. Nos pick-ups, além da dupla imbatível Mau Mau (23h30)/Renato Lopes (3h30), o evento recebe o londrino Glenn Miller, que passa pelo país pela quarta vez -segunda em SP.
Nas três primeiras passagens, Miller tocou no Rio, especificamente nas festas do produtor Val Demente. Miller conta que seu set é basicamente composto de "hard house, funky underground house e um pouco de tecno e progressivo". "Não toco garage, não toco drum'n'bass, não toco nada que esteja muito em foco, que seja comercial. Prefiro sons undergrounds", conta o DJ, que começou a discotecar há dez anos, quando conheceu a Trade, famosa noite gay londrina.
"Fiquei impressionado com a música daquele lugar, conheci o que os DJs faziam e resolvi aprender." Depois de "estudar" bastante, em 95, Miller conseguiu residência na Trade, que durou 18 meses. O DJ passou também por clubes londrinos como The End e Turnmills.
Hoje, Miller também produz. Já conta sete lançamentos e investe agora em seu próprio selo, o Spitfire. E, entre uma faixa e outra, passeia pelo mundo tocando seus discos. Miller toca regularmente na Croácia, na Itália, em Telaviv, na República Tcheca, na Finlândia... e no Brasil.