São Paulo, sábado, 17 de outubro de 1998

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Iranianos preferem as crianças

da Redação

O cinema iraniano apresenta uma especial predileção por retratar as aventuras, descobertas e dificuldades das crianças. Uma prova é a seleção da Mostra deste ano: a maior parte dos filmes a serem exibidos tem meninos e meninas como personagens principais.
O cineasta Jafar Panahi contou os apuros de uma criança que perdia o dinheiro que havia ganho da mãe para comprar um peixe vermelho em "O Balão Branco" (exibido na 19ª Mostra). Agora, em "O Espelho", é a vez de uma garotinha que, depois de esquecida pela mãe na porta da escola, sai andando por Teerã.
Mohsen Makhmalbaf exibe um garoto cego em "O Silêncio", enquanto sua filha Samira mostra duas meninas presas por 11 anos em "A Maçã".
Em "A Dança da Poeira", o diretor Abolfazl Jalili conta a história do pequeno Llia, que, aos 11 anos, trabalha em uma olaria e se apaixona pela bela trabalhadora Limua, que, ao final da alta temporada, deve partir.
"O Pequeno Homem", de Ebrahim Fourozesh, como já indica o título, traz um menino que, após perder o pai, trabalha para sustentar a família, passando a ir mal na escola.
E "A Árvore da Vida" mostra um recém-nascido que ouve histórias de sua mãe enquanto é embalado por ela.



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