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Iranianos preferem as crianças
da Redação
O cinema iraniano apresenta
uma especial predileção por retratar as aventuras, descobertas e dificuldades das crianças. Uma prova
é a seleção da Mostra deste ano: a
maior parte dos filmes a serem exibidos tem meninos e meninas como personagens principais.
O cineasta Jafar Panahi contou
os apuros de uma criança que perdia o dinheiro que havia ganho da
mãe para comprar um peixe vermelho em "O Balão Branco" (exibido na 19ª Mostra). Agora, em "O
Espelho", é a vez de uma garotinha
que, depois de esquecida pela mãe
na porta da escola, sai andando
por Teerã.
Mohsen Makhmalbaf exibe um
garoto cego em "O Silêncio", enquanto sua filha Samira mostra
duas meninas presas por 11 anos
em "A Maçã".
Em "A Dança da Poeira", o diretor Abolfazl Jalili conta a história
do pequeno Llia, que, aos 11 anos,
trabalha em uma olaria e se apaixona pela bela trabalhadora Limua, que, ao final da alta temporada, deve partir.
"O Pequeno Homem", de Ebrahim Fourozesh, como já indica o
título, traz um menino que, após
perder o pai, trabalha para sustentar a família, passando a ir mal na
escola.
E "A Árvore da Vida" mostra um
recém-nascido que ouve histórias
de sua mãe enquanto é embalado
por ela.
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