São Paulo, terça-feira, 17 de dezembro de 2002

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FILMES E TV PAGA

Scooby Doo na Ilha dos Zumbis
SBT, 14h15.
  
(Scooby-Doo on Zombie Island). Canadá, 98, 77 min. Direção: Hiroshi Ayoama, Kazumi Fukushima. Após algum tempo separados, Scooby-Doo e turma se reencontram, dispostos a achar história inusitada e aterradora para programa de TV de Daphne. Encontrarão o que procuram na Ilha dos Zumbis. É tiro e queda.

O Natal da Família Monstro
Globo, 15h30.  
(The Munster's Scary Little Christmas). EUA, 96. Direção: Ian Emes. Com Sam McMurray, Ann Magnuson. A Família Monstro dos velhos carnavais tenta reunir toda a parentela para o Natal. Não consegue e, na falta, Papai Noel é convocado. Feito para TV.

Em Busca da Escritura Sagrada
Bandeirantes, 22h.   
(Mo Him Wong). Hong Kong, 96, 90 min. Direção: Siu-Ting Ching. Com Jet Li, Rosamund Kwan. O lado mais original da trama diz respeito a escritor com a vida pessoal em crise, que se identifica com seu herói, o Rei dos Aventureiros. A menos empolgante diz respeito à proximidade entre essas aventuras e as já vividas por Indiana Jones. Jet Li pontifica.

A Culpa Foi do Macaco
SBT, 22h15.   
(Monkey Trouble). EUA, 94, 95 min. Direção: Franco Amurri. Com Thora Birch, Harvey Keitel. Macaco treinado para roubar carteiras e similares, que vivia sendo maltratado pelo dono (Keitel), foge e providencialmente se refugia na casa de menina (Brich) que queria muito ter um animal de estimação, mas enfrentava a férrea resistência da mãe (Rogers).

Intercine
Globo, 1h25.
Disputam o espaço de exibição da terça a ficção científica "Fuga de Absolom" (94, de Martin Campbell, com Ray Liotta, Lance Henriksen) e o suspense "Linha Mortal" (90, de Joel Schumacher, com Kiefer Sutherland, Julia Roberts).

15 Metros de Mulher
Globo, 3h25.   
(Attack of the 50 Foot Woman). EUA, 93, 89 min. Direção: Christopher Guest. Com Daryl Hannah, Daniel Baldwin. Mulher torna-se gigante após entrar em contato com extraterrestres. Aproveita a ocasião para se vingar das humilhações que o marido lhe faz passar. Comédia. (IA)

Fim da revolução

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em "Um Novo Dia para Morrer", o 007 ainda inédito, existem imagens de Cuba. Nelas, o filme recria, insidiosamente, a idéia de uma Havana parecida com a que vemos nos filmes que tratam dos anos 50, cheia de vagais e prostitutas.
Já os filmes cubanos recentes não diferem muito do que se vê em "Buena Vista Social Club" (HBO, 17h30), o documentário de Wim Wenders sobre alguns músicos do país, que não se pode acusar de má-fé.
Não é a pobreza que chama a atenção, mas algo até pior: a estagnação. O barroco maravilhoso de Havana está lá, mas cai aos pedaços. Todos se vestem decentemente, mas com aquelas roupas de estampas deploráveis. Em "Buena Vista" não é mais sobre a revolução, mas sobre a música que repousa a vitalidade do país.


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