especial para a Folha

Espetáculos de dança, que em geral exigem palcos com boa estrutura técnica, contavam em São Paulo com o Teatro Municipal e o teatro Sérgio Cardoso, este último já merecendo uma reforma. Apesar da abertura em dezembro passado de uma ótima sala no Sesc Vila Mariana, ainda há poucas opções num centro efervescente como a capital paulista.
Com a inauguração do Alfa Real, a dança ganha mais um espaço, já assinalando que poderá ser um dos pontos fortes do novo teatro.
Neste ano, além das atrações que integram sua própria programação, o Alfa Real também oferecerá espetáculos de produtores independentes.
Com isso, além do grupo Cisne Negro e da Twyla Tharp Dance Company, o Alfa Real apresentará o grupo do coreógrafo norte-americano David Parsons em maio (de 25 a 27).
Também o Ballet Nacional de Marselha, dirigido pelo veterano Roland Petit, está com datas reservadas (6 a 8 de outubro).
Ainda em outubro, deverá se apresentar Alvin Ailey American Dance Theater, hoje sob direção de Judith Jamison e ainda uma das melhores companhias dos Estados Unidos (22 a 25).
O Grupo Corpo, que tradicionalmente realizava suas estréias no Teatro Municipal, também migrou para o Alfa Real. De 29 de outubro a 2 de novembro, a companhia apresentará a nova coreografia de Rodrigo Pederneiras, com música de João Bosco. (AFP)



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