São Paulo, segunda, 18 de maio de 1998

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Hollywood ataca e contra-ataca

Depois do fracasso noOscar 97, Hollywoodcontra-ataca com filmesde história, sem deixar deinvestir nos "blockbusters' Gary Oldman é o bandido, e Harrison Ford, o presidente dos Estados Unidos no filme "Força Aérea Um" da Redação

Depois de assistir aos independentes "Segredos e Mentiras", "Fargo", "Shine - Brilhante" e até "O Paciente Inglês" dividirem as atenções no Oscar do ano passado, Hollywood voltou a mostrar suas garras neste ano.
Continuou atacando, oferecendo ao público os "blockbusters" de sempre -"O Mundo Perdido", "Batman & Robin"-, que custam muito, são frequentemente massacrados pela crítica, mas adorados por milhões.
"Força Aérea Um", lançado agora em vídeo no Brasil, é um "arrasa-quarteirão" -arrecadou nos EUA US$ 170 milhões.
Mas Hollywood também decidiu contra-atacar, investindo -bem menos dinheiro- em roteiros e personagens, dando ao espectador filmes como "Melhor É Impossível" e retomando sua tradição clássica de histórias bem contadas.
Recuperou assim uma fatia de mercado, a daqueles espectadores mais exigentes. "Los Angeles - Cidade Proibida", que sai em vídeo, recobra ainda uma outra forte tradição, a dos filmes noir.
É certo que "Titanic" monopolizou prêmios e bilheterias neste ano, mas não deixa de confirmar essa "reação" da indústria cinematográfica mais poderosa do mundo. James Cameron conseguiu aliar a tradição a efeitos especiais elaborados, agradando aos fãs do cinema de ação hollywoodiano e aos saudosos de filmes como "...E o Vento Levou".



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