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Hollywood ataca e contra-ataca
Depois do fracasso noOscar 97, Hollywoodcontra-ataca com filmesde história, sem deixar deinvestir nos "blockbusters'
Gary Oldman é o bandido, e Harrison Ford, o presidente dos Estados Unidos no filme "Força Aérea Um"
da Redação
Depois de assistir aos independentes "Segredos e Mentiras",
"Fargo", "Shine - Brilhante" e
até "O Paciente Inglês" dividirem
as atenções no Oscar do ano passado, Hollywood voltou a mostrar
suas garras neste ano.
Continuou atacando, oferecendo ao público os "blockbusters"
de sempre -"O Mundo Perdido", "Batman & Robin"-, que
custam muito, são frequentemente massacrados pela crítica, mas
adorados por milhões.
"Força Aérea Um", lançado
agora em vídeo no Brasil, é um
"arrasa-quarteirão" -arrecadou nos EUA US$ 170 milhões.
Mas Hollywood também decidiu
contra-atacar, investindo -bem
menos dinheiro- em roteiros e
personagens, dando ao espectador
filmes como "Melhor É Impossível" e retomando sua tradição
clássica de histórias bem contadas.
Recuperou assim uma fatia de
mercado, a daqueles espectadores
mais exigentes. "Los Angeles - Cidade Proibida", que sai em vídeo,
recobra ainda uma outra forte tradição, a dos filmes noir.
É certo que "Titanic" monopolizou prêmios e bilheterias neste
ano, mas não deixa de confirmar
essa "reação" da indústria cinematográfica mais poderosa do
mundo. James Cameron conseguiu aliar a tradição a efeitos especiais elaborados, agradando aos
fãs do cinema de ação hollywoodiano e aos saudosos de filmes como "...E o Vento Levou".
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