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Seminário no Rio debate a contracultura no presente
DA SUCURSAL DO RIO
Como fenômeno histórico, a
contracultura praticamente se
resume aos anos 60 e 70. Mas o
espírito do que foi feito e o sentido da palavra não podem ser
retomados? É o que estará em
debate no seminário "Por que
não? Rupturas e continuidades
da contracultura", que acontece hoje e amanhã, na universidade Candido Mendes (r. da
Assembléia, 10, 42º andar, 0/
xx/21/2531-2000, r. 254 e 246),
no Rio, com entrada franca.
As quatro mesas reúnem nomes como os poetas Antonio
Cicero e Paulo Henriques Britto, as críticas literárias Beatriz
Resende e Flora Süssekind, os
antropólogos Eduardo Viveiros
de Castro e Gilberto Velho e os
críticos de arte Luiz Camillo
Osorio e Paulo Sérgio Duarte.
"A idéia foi reunir intelectuais e acadêmicos para pensar
se ainda faz sentido falar em
contracultura hoje", resume a
socióloga Santuza Cambraia
Neves, professora da PUC e
uma das coordenadoras do seminário, que também envolveu
a UFRJ (Universidade Federal
do Rio de Janeiro), a Uerj (Universidade do Estado do Rio de
Janeiro) e a Candido Mendes.
O objetivo do encontro é não
restringir o debate sobre a contracultura ao campo da arte. A
experiência do AfroReggae será
tema da fala da socióloga Silvia
Ramos, do Cesec (Centro de
Estudos de Segurança e Cidadania) da Candido Mendes.
Para fazer outra ponte, entre
passado e presente, Antonio
Cicero deverá falar do período
que passou em Londres, no início dos anos 70, quando Caetano Veloso e Gilberto Gil estavam no exílio. O seminário deverá se transformar em livro
em breve.
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