São Paulo, Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2000


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TELEVISÃO
"O+" reprisa fórmula do "H" e continua programa de índio

THALES DE MENEZES
especial para a Folha

Otaviano Costa é um apresentador com muito mais recursos do que Luciano Huck, mas continua merecendo um programa melhor do que o "O+", nova versão do "H" que estreou anteontem, às 20h15, na Bandeirantes.
Usar palavras como "estréia" e "novo" pode não ser a escolha mais adequada. Afinal, apesar de transmitido ao vivo de uma arena montada na praia da Barra, no Rio, o programa ainda traz a mesma espinha dorsal do "H": apresentador "pra cima", público vibrante, música e muitos corpos expostos.
A última categoria segue liderada por Joana Prado, a escultural Feiticeira, que dança até levar um sortudo da platéia à loucura.
Anunciada como principal novidade do "O+", a índia Aigo não correspondeu à expectativa. Ela é a terceira versão da mesma brincadeira, iniciada com a Tiazinha e seguida pela Feiticeira, mas sem reeditar o apelo sexual das duas, apesar dos seios totalmente à mostra.
A intervenção da bruxa virtual Maldícia, animação que é uma Tiazinha da Internet, foi fraca.
Assim, a estréia do "O+" valeu por Lulu Santos, que tem carisma e repertório. No mais, é o "H" requentado e suas palavras de ordem, como "energia" e "galera".
E só.


Avaliação:  

Texto Anterior: Disco/Lançamentos: Compay volta com um disco chamado saudades
Próximo Texto: Literatura: Eterno cotado, Vargas Llosa esnoba o Nobel
Índice

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.