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TELEVISÃO
"O+" reprisa fórmula do "H"
e continua programa de índio
THALES DE MENEZES
especial para a Folha
Otaviano Costa é um apresentador com muito mais recursos do
que Luciano Huck, mas continua
merecendo um programa melhor
do que o "O+", nova versão do
"H" que estreou anteontem, às
20h15, na Bandeirantes.
Usar palavras como "estréia" e
"novo" pode não ser a escolha
mais adequada. Afinal, apesar de
transmitido ao vivo de uma arena
montada na praia da Barra, no
Rio, o programa ainda traz a mesma espinha dorsal do "H": apresentador "pra cima", público vibrante, música e muitos corpos
expostos.
A última categoria segue liderada por Joana Prado, a escultural
Feiticeira, que dança até levar um
sortudo da platéia à loucura.
Anunciada como principal novidade do "O+", a índia Aigo não
correspondeu à expectativa. Ela é
a terceira versão da mesma brincadeira, iniciada com a Tiazinha e
seguida pela Feiticeira, mas sem
reeditar o apelo sexual das duas,
apesar dos seios totalmente à
mostra.
A intervenção da bruxa virtual
Maldícia, animação que é uma
Tiazinha da Internet, foi fraca.
Assim, a estréia do "O+" valeu
por Lulu Santos, que tem carisma
e repertório. No mais, é o "H" requentado e suas palavras de ordem, como "energia" e "galera".
E só.
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