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Pavilhão será reformado com projeto de Niemeyer
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes da abertura da 5ª Bienal
de Arquitetura e Design, em setembro próximo, o Pavilhão da
Bienal, sede das bienais, deve passar por uma reforma que poderá
alterar o cotidiano do Ibirapuera.
Uma loja, um restaurante, um
cybercafé, uma galeria de arte e
um auditório para cem pessoas
serão construídos no piso térreo
do pavilhão, constituindo um espaço multiuso criado com consultoria de Ricardo van Steen.
A entrada do novo espaço será
no canto do pavilhão, onde, durante a última Bienal de Arte, estava a polêmica porta de Rubens Mano -por onde era possível entrar sem pagar ingresso.
Esse novo ambiente irá ocupar 2
mil m2 de área, do total atual de 30
mil m2 de área expositiva do pavilhão projetado por Niemeyer.
"Queremos transformar a Bienal em um ponto de encontro, especialmente agora que a prefeita liberou o uso do parque até a
meia-noite", diz Manoel Francisco Pires da Costa, presidente da
Fundação Bienal. Cerca de 80 mil
pessoas frequentam o parque diariamente, o que pode se tornar
uma boa fonte de renda para a
instituição.
O projeto da nova área do pavilhão é do próprio Niemeyer. "Estive com ele em janeiro, o desenho
já está pronto, e a equipe do arquiteto deve entregar o projeto
detalhado até o final de março",
afirma Pires da Costa.
Tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de SP (Condephaat), o
pavilhão precisa de autorização
da instituição para qualquer alteração. A direção da Bienal não
acredita que a proposta seja rejeitada, já que a responsabilidade da
alteração é do próprio Niemeyer.
O espaços serão administrados
por empresas terceirizadas.
Outro projeto desenvolvido pela Fundação Bienal é a ampliação
do site da instituição. "Nesses
mais de 50 anos de existência, a
Bienal já recebeu 14 mil artistas e
60 mil obras. Queremos disponibilizar todas essas informações o
mais rápido possível", afirma o
presidente. (FCY)
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