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Cultura rejeita
rótulo "mega"
da Reportagem Local
A livraria Cultura inaugurou mais uma loja no Conjunto Nacional. Apesar de
uma área de 600 m2 para
abrigar 50 mil títulos, seu
diretor, Pedro Herz, 57, rejeita o título de "mega".
"Nós simplesmente ampliamos por necessidade de
espaço, para prestarmos
um serviço melhor, com
mais ofertas e áreas de atuação", disse Herz, que dirige
a Cultura desde 1969.
Com a nova área, a Cultura passou a ter espaço para
5.000 títulos infantis, mais
HQs, área para guias de viagem e mais títulos de livros
estrangeiros. "Anteriormente, oferecíamos mais literatura estrangeira. Agora
temos também livros de
história, filosofia e ciências
sociais", disse.
Os clientes também têm
mais facilidade de encontrar títulos nas prateleiras.
Além disso, foram colocados bancos para que eles folheiem os livros com calma.
Apesar de ter mais espaço, a livraria não optou pela
diversificação de produtos,
como CDs e fitas de vídeo.
"Nosso negócio é vender
livros e oferecer qualidade
para o público. Vendo menos unidades, mas tenho
resultados a longo prazo,
com clientes que preferem
comprar na Cultura."
As outras três lojas no
Conjunto Nacional continuam existindo. "Dividimos as lojas por área de interesse."
(DANIELA ROCHA)
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