São Paulo, sexta-feira, 19 de julho de 2002

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Dominar edição de imagem é básico

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem pretende se meter na profissão de VJ precisa começar a estudar já. Ao contrário do que ocorre com os DJs, ainda não há no Brasil cursos de formação de videojóquei. Mas, segundo quem já segue a carreira, é importante, no mínimo, fazer algum curso de edição de imagens.
Entre os VJs que atuam no Brasil, há quem tenha trabalhado com produção de documentários, feito videoinstalações e dirigido videoclipes. Oswaldinho Sant'ana, por exemplo, VJ do Embolex, já teve oito indicações ao VMB, a premiação da MTV.
O passado acadêmico do VJ Alexis é o mais inusitado: o rapaz quase entrou para o Itamaraty, órgão do governo que trata de assuntos diplomáticos.
O paulistano passou vários anos em Brasília, onde fez curso de relações internacionais. Quando voltou para São Paulo, já pensando em trabalhar com imagens para festas, Alexis recebeu um convite para trabalhar no órgão.
"No mesmo dia em que ia conversar com um pessoal de uma agência de DJs, fui convidado para voltar a Brasília. Ainda bem que disse não", conta, enfatizando que "ninguém costuma recusar um convite desses".
Alexis tornou-se VJ em 99 e, de lá para cá, contabiliza 200 apresentações, em várias cidades do país. "É importante que as pessoas percebam que não estamos ali só apertando botões de um videocassete. O VJ precisa ser respeitado como um artista, tem de ter o mesmo status que um DJ", finaliza Alexis. (CA)


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