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BALÉ
Coreógrafa de "Velox" estréia hoje, no teatro Guaíra, em Curitiba, a turnê nacional de seu novo espetáculo
Colker dinamiza a dança em "Rota"
FLÁVIO ARANTES
da Agência Folha, em Curitiba
A coreógrafa Deborah Colker estréia hoje, no teatro Guaíra, em
Curitiba, a turnê nacional de "Rota", novo espetáculo de sua companhia de dança, que leva seu nome.
"Rota" é uma evolução de "Velox", coreografia anterior de Colker, sucesso de público e crítica e
responsável pela projeção da companhia carioca, criada em 1994.
Em "Velox", segundo a coreógrafa, ela trabalhou com forças estáticas. Inspirados no esporte, os
bailarinos atuavam suspensos sobre uma parede. "Rota" evolui para a força dinâmica.
No lugar da parede, uma roda
em cobre com dois aros de 4,5 m
de diâmetro que se movem, símbolo não só do movimento, mas da
busca de novos caminhos e descobrimentos.
Dividido em dois atos, o primeiro tem quatro movimentos inspirados nas divisões de uma composição clássica: Allegro, Ostinato,
Vigoroso e Presto.
É uma "partitura de corpos". A
coreógrafa busca dar forma e volume aos sons da música erudita
com coreografias inspiradas na
alegria, na obstinação, no vigor de
que falam as divisões. No primeiro
movimento, a trilha sonora é de
Mozart.
No segundo ato, estão dois movimentos: Gravidade e Roda. No
primeiro movimento, os bailarinos de "Rota" imitam astronautas, em movimentos no espaço
sem gravidade. Na segunda parte,
dançam e se movimentam sobre a
roda e escadas.
"Com 'Rota', eu quero introduzir as palavras fluidez e leveza nos
meus espetáculos", diz Deborah
Colker.
É o que a companhia se propõe:
um espetáculo que, além de técnica, exige muita força muscular e
equilíbrio dos 13 bailarinos.
Tudo para que se possa passar ao
público a mágica de movimentos
às vezes vigorosos, às vezes suaves,
mas sempre precisos.
Programação
"Rota" fica em cartaz no teatro
Guaíra, em Curitiba, hoje e amanhã. Depois, vai a Porto Alegre
(dias 24 e 27), Florianópolis (dias
1º e 2 de agosto) e Londrina (dias 7
e 8).
O espetáculo chega no dia 5 de
setembro ao Rio de Janeiro (teatro
João Caetano), onde fica por três
semanas. No dia 2 de outubro, estréia em Brasília, depois vai a
Goiânia e, em seguida, percorre
quatro cidades do interior do Rio.
Chega ao teatro Sérgio Cardoso,
em São Paulo, no dia 30 de outubro, onde fica por um mês.
Em seguida volta ao Rio. Em janeiro de 98, percorre o interior de
São Paulo. De 2 a 15 de março,
apresenta-se em Belo Horizonte.
Em 20 de março, estréia em Salvador, quando inicia temporada pelas capitais do Nordeste.
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