GOOD mooooooorning! E vamos que vamos no céu de Escorpião para avoar!
E saiu a lista dos melhores DJs do mundo, segundo os leitores da revista "DJ". Os dez primeiros são: Paul Oakenfold, Carl Cox, Sasha, 4 Judge Jules, Paul van Dyk, John Digweed, Fatboy Slim, Danny Tenaglia, Roger Sanchez, Nick Warren. E vale observar que, dentre os eleitos (leia abaixo relação dos 50 primeiros), a House Nation still rules, com 75% dos DJs preferidos nesse gênero. A revista publica também os votos dos profissionais da indústria. São eles: Masters at Work, Danny Tenaglia, Gilles Peterson, Tony Humphries e o amigo Carl Cox. E não perca em dezembro a oitava edição dos melhores da "Noite Ilustrada", hein?
E quem está bem contente é Marcos Campos, do superclube Sirena, e as milhares de pessoas que seguem neste fim-de-semana para Maresias para ouvir Oakey tocar amanhã, que vem trazido pela U-Turn também. Está todo mundo febril, não se fala de outra coisa. É só: "Você vai?" "Você vai?" Sem dúvida é uma oportunidade. E, você sabe, o grito de guerra do litoral norte é: "É nóis, hein, é nóis". Que serve para concordar com alguma coisa, mas também serve para tudo.
E o que foi aquele aniversário do Ritz? Sergio Khalil conseguiu tirar todo mundo de casa para comemorar os 18 anos do restaurante mais simpático da cidade! E não havia espaço físico para ficar nem dentro nem na alameda Franca em si, que foi devidamente iluminada e parecia o calçadão da avenida Atlântica, com o povo todo esparramado pela rua. Depois, todo mundo se dependurou nas mesas, no mezanino, tudo virou uma única pista de dança. Super do bem. Parabéns.
NOTÍCIAS fresquinhas de Nova York dão conta do sucesso de Peter Rohofar (parece que é assim que se escreve), novo eleito das Chelsea queens e iniciados. Mas claro que o "Body & Soul" reina. Rosie Perez anda frequentando a noite que está levando adiante os fundamentos da house e do garage. E corre por aí o boato de que Junior Vasquez pára mesmo de tocar neste réveillon. E parece que a nova onda dos clubes é o renutriante, diretamente das lojinhas de marombeiros para dar energia para as pistas.
E quinta-feira passada a cidade se dividiu, né? Além da festa da peça "Rent", dois DJs internacionais mobilizaram as pessoas. De um lado, Josh Wink, no aniversário da BASE; do outro, Mattew Bushwacka, na festa da agência Hypno na U-Turn. Compare os dois, na opinião de algumas pessoas que foram:
Som - Bushwacka: "Tocou breakbeat, tech house e techno. As BPMs sempre animadas", diz Cacá Di Guglielmo. Wink: "Chique, mas gingado. Em SP, ele foi linear. No Rio, foi mais pesado, subia o som e descia, controlando a pista", diz Flavinha Ceccato. "Tocou house e tech house e bem pouquinho de drum'n bass. Ele mostra para o público um repertório bem aberto, variado", diz Jorge Morabito.
Carisma - Bushwacka: "Ele dançou um pouco, mas não tinha muita comunicação. Sempre olhava para a pista, para o público, não é daqueles que só olham para as picapes", diz Cacá di Guglielmo. "É um cara humilde, conversa com todo mundo. Ele ama o Brasil", diz Jason Bralli. "É carismático, mas também sério na hora de tocar. No dia-a-dia, ele topa tudo, superagradável, sem nenhum luxo. Ele nem está em hotel", diz Cami, da agência Hypno. Wink: "É bem maestro, mostrando o que vai tocar a seguir", diz Jorge Morabito, da "On Speed". "Tem um sorrisinho irônico, tipo "Estou me divertindo". Era um carisma duvidoso. Tocava "de lado", como se estivesse fazendo outra coisa ao mesmo tempo", diz o DJ Felipe Venancio.
Técnica - Bushwacka: "Ótima técnica, vira muito bem, mixa bem, fazia scratches, brincava com as músicas", diz Cacá. "Gostei do tipo de mixagem dele. É um profissional de mão cheia", diz o DJ Jason Bralli. Wink: "Básica. Ele foi criativo, não tocou um set decorado. Fazia alguns errinhos de mixagem, umas "escapulidinhas", mas era prova de que estava fazendo o set na hora, sem decorar", diz Venancio. "Tocou uma versão exótica de seu mega-hit "Higher State of Consciousness"."
Look - Bushwacka: camisa pólo, estilo inglês. Wink: cabelinho de anjo, encaracolado. Abandonou os famosos dreadlocks.
Volta pela cidade - Bushwacka: Foi ao Lov.e, à U-Turn, ao Sirena de Maresias. Em São Paulo, comeu no Tatoo e foi ao shopping Iguatemi. Nas outras vezes que esteve no Brasil, foi ao parque Ibirapuera e à galeria Ouro Fino. Wink: foi ao lançamento da gravadora, uma festa de DJs.
E hoje a mobilização é em torno do primeiro Circuito Transport, um moderno projeto de trance que leva seus convidados a importantes locais do patrimônio histórico da cidade. Esse será numa antiga fábrica de tecidos, datada de 1904 (av. Alcântara Machado, 770), a Casa das Caldeiras. Um concurso entre os quatro DJs participantes (Dimitri, Rica, Jason Bralli e Feio) vai dar uma passagem para Londres para o vencedor, julgado ali, na hora.
E, neste fim-de-semana, na madrugada de sábado para domingo, tem a segunda edição do after hours do bar Pix, em frente à Faap. O outro já foi bem simpático, lembra? André Juliani é o residente que recebe o nosso Renato Lopes.
E, neste fim-de-semana, tem aniversário de oito anos do Massivo, um marco na terra dos clubes que abrem e fecham num piscar de olhos.
ENQUANTO isso, o DJ Mauro Borges, fundador do clube da alameda Itu, segue para seu novo endereço, agora na rua da Consolação, 3.032. Achou familiar? É onde era o Malícia, claro. Onde também foi o Latino de Bebete Indarte. Johnny Luxo é o host; a reabertura é hoje.
E o Rio se anima para a abertura da BASE na cidade, em dezembro. O clube fica no mesmo lugar onde era o Chez Castel, uma boate dos anos 70 (que eu ia pencas). Segundo Angelo Leuzzi, vai ficar bastante coisa da arquitetura original. De programação mais "eclética", o clube vai receber também os projetos internacionais do Lov.e.
E tem mais DJ internacional na cidade: hoje toca no Lov.e o italiano Francesco Farsa; quarta, dia 24, tem Stoned Baby, da House Dead Records, de Madri, e Chris Vareland, da Primate Records, de Londres. Sábado, dia 27, tem o belga Marco Bailey.
E o underground se mexe. A Semana de Moda vai ter uma rede de lojas espalhadas pelo Brasil, que levam o nome A Loja.com. A previsão é que, até o fim do ano, quatro lojas estejam funcionando a pleno vapor. A primeira delas já foi inaugurada, no shopping de Sorocaba. A próxima inauguração está marcada para o dia 25 deste mês em Salvador. Dia 30 deste mês, o projeto estréia em São Paulo, no shopping Jardim Sul e, dia 2 de dezembro, em Londrina. Quem assina o projeto arquitetônico e de mobiliários das lojas é Gustavo Menegazzo.
TAMBÉM a V-Rom abre loja na Galeria Ouro Fino (nº 329, segundo andar), comercializando, finalmente em maior número, a produção que conquistou iniciados fashion e habitantes do mondo eletrônico paulista.
PARA gravar: tem Alexander McQueen no Superstation, no "Fashion File" (amanhã, às 19h30).
E tem Mercado Mundo Mix no fim-de-semana, na Barra Funda (rua Francisco Matarazzo, 530), junto àquele novo formato de festival de música eletrônica. Hoje, no Lov.e, tem show do Primitive, nova banda que junta também percussão e, sim, vocais em português, dos meninos do Cosmic Zoo.
E amanhã tem rave Resistance, com os DJs Paula, Stoned Baby, Marky, M4J, Chris Vareland, Francesco Farfa, Joseph A e Dmitri. Se joga: na via Dutra, depois do pedágio e da primeira ponte, entre à direita na segunda ponte, sentido Santa Isabel (rodovia Artur Mendes). Ande 1 km e pronto. Deixe o toca-fitas em casa e não diga que eu não avisei.
E quem souber qual é a música do Lucky Strike manda um e-mail fazendo o favor, que eu não consigo achar o disco aqui e está todo mundo louco querendo saber o nome!!!

E-mail: palomino@uol.com.br