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"Homogenic'
será a base
da Sucursal do Rio
A cantora Björk se apresentará
no Close-Up Planet com um show
que tem como base o seu último
trabalho, o CD "Homogenic",
que reúne um DJ e uma orquestra
de cordas com oito músicos.
"O balanço é completamente
diferente do da minha última turnê", disse ontem em entrevista no
hotel Rio Palace, em Copacabana
(Rio), referindo-se a sua participação no Free Jazz de 1996.
Björk, que se apresenta amanhã
à noite no Metropolitan, no Rio, e
sábado em São Paulo, no estacionamento do Sambódromo, disse
que não segue qualquer estilo musical e não dá rótulos a sua música.
Para ela, "o estilo está matando
a música". A cantora e compositora disse que em seu trabalho está
mais preocupada "com individualidade do que com estilo".
Ela disse que cresceu "obsessiva
com a individualidade" porque
observava pessoas sacrificando
sua identidade em nome de um estilo. Dentre vários exemplos, ela
citou o caso do jazz.
"Quando estava crescendo, havia pessoas que ouviam jazz, que
comiam jazz, usavam roupa de
jazz e tinham senso de humor de
jazz." Para ela, o estilo deve ser
usado como uma roupa ou algo
que você pode sempre trocar.
Com um repertório que flerta
com o pop, o jazz e a dance music,
Björk falou pouco sobre os shows
que apresentará no Brasil. Mas a
produção do festival informou
que ela pretende passar de um clima meio intimista, no início, para
um final mais dançante.
Não faltarão sucessos como
"Hyper-Ballad", "Violently
Happy" e "Venus as a Boy".
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