São Paulo, quinta, 20 de agosto de 1998

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"Homogenic' será a base

da Sucursal do Rio

A cantora Björk se apresentará no Close-Up Planet com um show que tem como base o seu último trabalho, o CD "Homogenic", que reúne um DJ e uma orquestra de cordas com oito músicos.
"O balanço é completamente diferente do da minha última turnê", disse ontem em entrevista no hotel Rio Palace, em Copacabana (Rio), referindo-se a sua participação no Free Jazz de 1996.
Björk, que se apresenta amanhã à noite no Metropolitan, no Rio, e sábado em São Paulo, no estacionamento do Sambódromo, disse que não segue qualquer estilo musical e não dá rótulos a sua música.
Para ela, "o estilo está matando a música". A cantora e compositora disse que em seu trabalho está mais preocupada "com individualidade do que com estilo".
Ela disse que cresceu "obsessiva com a individualidade" porque observava pessoas sacrificando sua identidade em nome de um estilo. Dentre vários exemplos, ela citou o caso do jazz.
"Quando estava crescendo, havia pessoas que ouviam jazz, que comiam jazz, usavam roupa de jazz e tinham senso de humor de jazz." Para ela, o estilo deve ser usado como uma roupa ou algo que você pode sempre trocar.
Com um repertório que flerta com o pop, o jazz e a dance music, Björk falou pouco sobre os shows que apresentará no Brasil. Mas a produção do festival informou que ela pretende passar de um clima meio intimista, no início, para um final mais dançante.
Não faltarão sucessos como "Hyper-Ballad", "Violently Happy" e "Venus as a Boy".



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