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Série recebeu protestos
das agências internacionais
Embora seja um sucesso de crítica e público, o seriado "Família
Soprano" não é uma unanimidade. Nos Estados Unidos, há quem
não goste do programa.
Bill Fugazy, o presidente da
Coalizão Nacional de Organizações Étnicas, está tentando articular um boicote nacional à elogiada
série sobre mafiosos.
""Família Soprano" traz uma visão distorcida da família ítalo-americana típica e da forma como
essas pessoas atingem o sucesso.
É um estereótipo negativo e desrespeitoso", disse Fugazy ao
"New York Post".
Ele acha que a série reforça o estereótipo de que todo ítalo-americano tem ligações com a máfia, e
que essa comunidade é formada
por pessoas pouco inteligentes
que gostam de aplicar golpes e
agir como espertalhões.
Parece que ele nunca assistiu ao
seriado. Recheado de ironia, "Família Soprano" mais quebra do
que reforça os preconceitos contra essa comunidade.
A alegação de que o programa
faz com que as pessoas achem que
todo italiano é ligado à máfia é
desmontada em uma cena na
qual Tony discute com sua psiquiatra sobre como a pequena
quantidade de italianos ligados à
organização criminosa ajuda a
criar a sensação de que todos têm
essa conexão.
Fugazy planeja começar a campanha de boicote ao lado de figuras como os membros do Congresso de Igualdade Racial e a Liga de Antidifamação dos Judeus.
Apesar dessa confusão, outros
nova-iorquinos e ítalo-americanos importantes, como o ex-governador Mario Cuomo e o senador republicano Al D'Amato, dizem amar a "Família Soprano".
"Essas entidades politicamente
corretas vêem problemas em tudo e estão acabando com os prazeres da vida", conclui D'Amato.
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