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LITERATURA
Segunda edição da feira reúne 71 pequenas e médias editoras, que anunciam poucos lançamentos, até amanhã
Em SP, Primavera dos Livros prioriza "conteúdos"
DA REPORTAGEM LOCAL
Na contracorrente do fluxo gigantesco de novos títulos que
normalmente inundam as bienais
e feiras do gênero, a Primavera
dos Livros valoriza as obras que
fazem parte dos catálogos das editoras participantes, que anunciam poucos volumes inéditos.
Nesta segunda edição paulista
do evento, que termina amanhã,
os estandes são ocupados por 71
pequenas e médias casas.
"A idéia básica é valorizar os catálogos dessas editoras que encontram problemas para mostrar
seus livros nas livrarias", diz Angel Bojadsen, 47, diretor editorial
da Estação Liberdade e presidente
da Libre (Liga Brasileira das Editoras), responsável pela organização da Primavera dos Livros, cuja
edição carioca será em outubro.
Além da "qualidade do conteúdo dos livros", a feira preza pela
aproximação entre leitores e editores, presentes nos estandes, movimento que muitas vezes resulta
em novos contatos profissionais.
Para o público, além da disponibilidade dos itens dos catálogos,
cerca de 6.000 títulos, outro atrativo comercial são os descontos,
que variam entre 20% e 40%.
A primeira edição da Primavera
dos Livros foi em 2001, no Rio.
Desde então, foi criada uma versão do evento em São Paulo, em
2002, visitada por cerca de 8.000
pessoas, que, com os cerca de 10
mil visitantes do Rio, compraram,
em média, 15 mil exemplares.
(REA)
PRIMAVERA DOS LIVROS. Quando: até
amanhã, das 10h às 22h. Onde: Centro
Cultural São Paulo (r. Vergueiro, 1.000,
Paraíso, São Paulo; tel. 0/xx/11/3277-3611). Quanto: entrada franca. Na
internet: www.primaveradoslivros.com.br.
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