DA REPORTAGEM LOCAL

Para a moça branca, o folclorista Luís da Câmara Cascudo (1898-1986) dedicou "Prelúdio da Cachaça", escrito em 1968, e um verbete de seu "Dicionário do Folclore Brasileiro", cuja primeira edição é de 1954.
Com esses textos, o etnógrafo coloca a bebida como uma personagem central da cultura e da história nacional, acompanhando seus passos desde o batismo português até sua posterior fama ao lado dos engenhos de açúcar e sua transformação em moeda de troca no negócio escravocrata.
O retrato da pinga estica-se até o século 20, passando pelo registro de como a sombra da bebida entranha-se e domina o universo da língua e do imaginário popular.


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