São Paulo, quarta, 21 de janeiro de 1998.



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MARKETING CULTURAL
Siciliano será principal loja do empreendimento, que abre em 9/9/99
Ficção tira shopping Higienópolis do papel


CASSIANO ELEK MACHADO
da Reportagem Local

Higienópolis, um dos bairros mais conhecidos de São Paulo, oficialmente não existe. "Higienópolis é ficção", brinca o editor do grupo Siciliano Pedro Paulo de Sena Madureira, morador do bairro.
Há quatro anos, o shopping Pátio Higienópolis também briga para sair do papel.
Higienópolis por enquanto continua uma subdivisão da Consolação. Mas em termos oficiais, o shopping do bairro passou ontem da ficção para a realidade.
Durante um café da manhã para a imprensa na avenida Higienópolis, os presidentes dos grupos Victor Malzoni, Paulo Malzoni, e Siciliano, Osvaldo Siciliano Jr., anunciaram os próximos capítulos do Pátio Higienópolis.
A ficção será uma de suas protagonistas. O shopping, que será inaugurado em 9/9/99, terá como a principal de suas 190 lojas uma livraria Siciliano de mil m2.
Essa não será a única metragem voltada para a cultura nos 35 mil metros de área -três andares e 1.350 vagas para estacionamento- do futuro shopping. Além de três -ou quatro- cinemas e de um teatro, foram apresentadas as duas meninas dos olhos do empreendimento de US$ 105 milhões.
As casas de número 674 e 698 da avenida Higienópolis, construídas em 1910 e 1909, estão sendo integralmente restauradas para abrigarem atividades culturais.
O consultor de marketing cultural Yacoff Sarkovas, responsável pelo projeto de "ocupação cultural" dos antigos endereços das famílias Berrini e Silva Prado, diz que ainda não existem definições de como isso será feito.
Os projetos nascerão de reuniões com personalidades culturais e moradores do bairro. "Será um laboratório de administração cultural", define Sarkovas.



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