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MARKETING CULTURAL
Siciliano será principal loja do empreendimento, que abre em 9/9/99
Ficção tira shopping Higienópolis do papel
CASSIANO ELEK MACHADO
da Reportagem Local
Higienópolis, um dos bairros
mais conhecidos de São Paulo, oficialmente não existe. "Higienópolis é ficção", brinca o editor do
grupo Siciliano Pedro Paulo de Sena Madureira, morador do bairro.
Há quatro anos, o shopping Pátio Higienópolis também briga para sair do papel.
Higienópolis por enquanto continua uma subdivisão da Consolação. Mas em termos oficiais, o
shopping do bairro passou ontem
da ficção para a realidade.
Durante um café da manhã para
a imprensa na avenida Higienópolis, os presidentes dos grupos Victor Malzoni, Paulo Malzoni, e Siciliano, Osvaldo Siciliano Jr., anunciaram os próximos capítulos do
Pátio Higienópolis.
A ficção será uma de suas protagonistas. O shopping, que será
inaugurado em 9/9/99, terá como a
principal de suas 190 lojas uma livraria Siciliano de mil m2.
Essa não será a única metragem
voltada para a cultura nos 35 mil
metros de área -três andares e
1.350 vagas para estacionamento- do futuro shopping. Além de
três -ou quatro- cinemas e de
um teatro, foram apresentadas as
duas meninas dos olhos do empreendimento de US$ 105 milhões.
As casas de número 674 e 698 da
avenida Higienópolis, construídas
em 1910 e 1909, estão sendo integralmente restauradas para abrigarem atividades culturais.
O consultor de marketing cultural Yacoff Sarkovas, responsável
pelo projeto de "ocupação cultural" dos antigos endereços das famílias Berrini e Silva Prado, diz
que ainda não existem definições
de como isso será feito.
Os projetos nascerão de reuniões
com personalidades culturais e
moradores do bairro. "Será um
laboratório de administração cultural", define Sarkovas.
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