ANDREW CAWTHORNE
DA "REUTERS"

Todas as noites, o ator Tim Fountain, 36, projeta na tela uma sala de bate-papo gay e seleciona candidatos com a ajuda do público. Então, atravessa a cidade para transar com o escolhido.
Essa é a segunda parte do espetáculo "Sex Addict", que atrai cerca de cem pessoas por noite no Festival de Edimburgo, na Escócia. Na primeira há uma apresentação em Power Point sobre sexo na internet e uma descrição do encontro que Fountain teve na noite anterior.
"Quando tenho uma transa ruim ou a transa não acontece, a história sai melhor. Ninguém quer ouvir detalhes sobre uma transa ótima", disse. "O objetivo artístico é analisar a questão do sexo na internet. Somos a primeira geração a conseguir acessar o que e quando queremos, em alta velocidade", explicou.
"Já tive desde um homem que montou um ambiente especial em seu sótão com 500 pênis colados no teto e que trabalhava no departamento de cama e mesa de uma conhecida loja de departamentos de Edimburgo, até um compositor de canções infantis que queria que eu saísse da casa dele rapidamente porque seu namorado, um chofer de táxi, voltaria às 6h."
Visto como um dos espetáculos mais bizarros do Festival de Edimburgo deste ano, "Sex Addict" vem atraindo a atenção da mídia e escandalizando alguns setores, que o vêem como pornográfico.
Fountain, que diz fazer sexo em média cinco vezes por semana e acha que já teve 5.000 relações sexuais, está achando o show cansativo. "Meu diretor me proibiu de fazer sexo entre um espetáculo e outro. Sou como um lutador de boxe", brincou ele.


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