|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CRÍTICA
Nem um CD ruim derruba o cantor
da Redação
Um trabalho feito às pressas. Não há outra definição
para a coletânea "Grandes
Sucessos", CD que a BMG
está lançando no esteio da
visita do cantor e compositor Alan Jackson ao Brasil.
Do encarte preguiçoso à
obviedade das fotos, tudo
em "Grandes Sucessos" passa a impressão de improviso.
A gravadora só não caiu do
cavalo completamente porque a obra traz canções que
sobrevivem a qualquer tipo
de desorganização.
Sobre as baladas, que tanto
encantam os norte-americanos, a única coisa que há para ser dita é que elas não escapam da regra geral. É sempre aquela história do caubói que tem mais talento na
lida com animais do que
com mulheres. E sofre.
É nas faixas mais sacudidas que a coletânea diz a que
veio. É por meio delas que
Jackson mostra talento para
tornar eternos os três minutos de uma canção.
Por instinto, o cantor é um
"honk tonker", o cara que
faz a trilha sonora para os
caipiras dos EUA. Os locais
onde acontecem suas festas
são conhecidos como "honk
tonk", o que acaba batizando a vertente mais indomável do country.
(EF)
Disco: Grandes Sucessos
Artista: Alan Jackson
Lançamento: BMG
Quanto: R$ 18, em média
Texto Anterior: Tradição vende com verniz Próximo Texto: VMB 99: Audiência ainda escolhe rock na nova MTV Índice
|