São Paulo, Sábado, 21 de Agosto de 1999
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CRÍTICA
Nem um CD ruim derruba o cantor

da Redação

Um trabalho feito às pressas. Não há outra definição para a coletânea "Grandes Sucessos", CD que a BMG está lançando no esteio da visita do cantor e compositor Alan Jackson ao Brasil.
Do encarte preguiçoso à obviedade das fotos, tudo em "Grandes Sucessos" passa a impressão de improviso. A gravadora só não caiu do cavalo completamente porque a obra traz canções que sobrevivem a qualquer tipo de desorganização.
Sobre as baladas, que tanto encantam os norte-americanos, a única coisa que há para ser dita é que elas não escapam da regra geral. É sempre aquela história do caubói que tem mais talento na lida com animais do que com mulheres. E sofre.
É nas faixas mais sacudidas que a coletânea diz a que veio. É por meio delas que Jackson mostra talento para tornar eternos os três minutos de uma canção.
Por instinto, o cantor é um "honk tonker", o cara que faz a trilha sonora para os caipiras dos EUA. Os locais onde acontecem suas festas são conhecidos como "honk tonk", o que acaba batizando a vertente mais indomável do country. (EF)


Disco: Grandes Sucessos Artista: Alan Jackson Lançamento: BMG Quanto: R$ 18, em média

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