"Nesta cidade/ todo mundo se acautela/ com a tal febre amarela/ que não cansa de matá"
"Minha Viola", 29

"A polícia em toda a zona/ proibiu a batucada./ Eu vou pra Vila,/ onde a polícia é camarada"
"Eu Vou pra Vila", 30

"Não gosto de te ver/ sempre a fazer certos papel,/ a se passar pros coronel./ Nasceste com uma boa sina,/ se hoje andas bem no luxo/ é passando a beiçolina"
"Mulata Fuzarqueira", 31

"Mentira não é crime,/ é bem sublime o que se diz/ mentindo pra fazer alguém feliz"
"Mentira Necessária", 32

"A mentira é fatal./ Creio que não é por mal/ que a mulher nos faz descer,/ mas se é realidade/ sua grande falsidade/ hei de ver você sofrer"
"Ando Cismado", 32

"O seu dinheiro nasce de repente,/ (...) você acha nas ruas diariamente/ anéis, dinheiro e até felicidade./ E o povo já pergunta com maldade:/ onde está a honestidade?"
"Onde Está a Honestidade?", 33

"No século do progresso/ o revólver teve ingresso/ pra acabar com a valentia"
"O Século do Progresso", 34

"Creio que fiz muito mal/ em desprezar o cigarro/ pois não há material/ pro meu exame de escarro"
"Ao Meu Amigo Edgard", 35

"Saí da tua alcova/ com o prepúcio dolorido/ deixando o seu clitóris gotejante,/ de volúpia emurchecido./ Mas o gonococus da paixão/ aumentou minha tensão"
"Saí da Tua Alcova", sem data


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