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Déficit em 96
aumentou
da Reportagem Local
A decisão do Supremo
Tribunal de Justiça (STJ) e
da Secretaria de Direito
Econômico (SDE) não são
as únicas dores de cabeça de
Luis Sérgio Vieira da Silva,
superintendente nacional
do Ecad.
O órgão enfrenta problemas com um déficit que
vem aumentando nos últimos meses.
O balanço de 1996 ainda
não foi fechado, mas, segundo o superintendente, o
déficit deve chegar a cerca
de R$ 8 milhões. Só no ano
passado o déficit ultrapassou a barreira dos R$ 5,4
milhões.
``Como não ter déficit? Só
mágico pode fazer diferente. Mas temos que chegar a
um ponto de equilíbrio em
que, se não podemos arrecadar, vamos ter que cortar
despesas para viver com a
nossa taxa de administração'', diz Vieira da Silva.
Para ele, a inadimplência
e a modernização do órgão
são as principais razões que
explicam o déficit.
Nos últimos anos, o Ecad
contratou uma auditoria
interna e está informatizando suas principais centrais
arrecadadoras. ``O Ecad resolveu moralizar seus processos'', diz Vieira da Silva.
No caso de inadimplência, ele reclama que as TVs a
cabo e por assinatura nunca
pagaram qualquer centavo
relativo a direito autoral.
Respondem a 42 processos.
E os cinemas estão brigando há cinco anos na Justiça
para não pagar.
Não são os únicos inadimplentes. Segundo ele, as
redes Manchete, Record e
CNT não pagam e estão
sendo acionadas.
``O Ecad gasta dinheiro
tendo que contratar advogados e montando esquemas de controle.''
(LAR)
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