São Paulo, sábado, 22 de fevereiro de 1997.

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Seleção tem fila, carta e vídeo

da Reportagem Local

Após a primeira experiência, que resultou no ``Na Real'' de Nova York, uma verdadeira febre atingiu jovens norte-americanos e europeus que desejavam ser personagens da série.
Os interessados -que formaram filas imensas para participar dos processos de seleção- tiveram de ser submetidos a uma grande quantidade de testes, a começar de uma detalhada ficha de inscrição.
Além de dados pessoais, e de perguntas mais previsíveis como ``O que você faz para se divertir?'', a ficha pede, por exemplo, para que o candidato descreva a maior discussão em que esteve envolvido recentemente, com que tipo de pessoas e por que costuma brigar, e como foi a última transa -e se estava apaixonado.
Além de preencher a ficha, é preciso escrever uma carta explicando por que o candidato deveria participar do ``Na Real'', anexar uma foto e preparar um vídeo de dez minutos sobre si mesmo, que não precisa requintes de técnica, mas revelar traços de personalidade.
No livro ``The Real Real Word'' (O Verdadeiro Na Real), lançado após a exibição dos episódios de Londres, foram incluídos exemplos de respostas dos selecionados.
O cartunista Judd Winick, que participou em San Francisco, escreve: ``Vocês querem saber porque devem me escolher? Por pena, pura pena. Algum de vocês já morou em Long Island? É o inferno''. E termina: ``Morar em San Francisco parece ótimo. Tom Hanks disse que é a cidade mais bonita do mundo. Ele tem cabelo ruim, como eu, então confio nele''. (PD)

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