São Paulo, sexta-feira, 22 de março de 2002

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Atriz diz que não crê no sonho americano

FABIO CYPRIANO
DA REPORTAGEM LOCAL

Com seu rebolado sensual em "A Última Ceia", Halle Berry abocanhou o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim, um passo na batalha pelo Oscar. Foi lá, antes de saber que seria indicada ao prêmio, que a Folha entrevistou Berry.

Folha - É difícil conseguir bons papéis como esse?
Halle Berry -
Difícil é ser mulher nos Estados Unidos, especialmente no meu caso, sendo negra. Em geral, bons papéis são para os homens.

Folha - Você buscou não glamourizar o personagem?
Berry -
Seu andar é uma forma de determinar a personalidade, e ela é uma mulher batalhadora. É um personagem muito diferente de mim. Mas descobri a personagem em mim mesma, nunca acreditei no sonho americano, tudo para mim foi sempre difícil.

Folha - Há diálogos muito duros com o filho, foi difícil?
Berry -
Me preocupei com forma de tratar a obesidade do menino. Abracei muito ele, dei muito carinho.



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