São Paulo, sexta, 22 de maio de 1998

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FILMES - INÁCIO ARAUJO

INSTINTO ASSASSINO
SBT, 13h10. (Strays). EUA, 1991, 82 min. Direção: John McPherson. Com Timothy Busfield, Kathleen Quinlan. Família vai morar em local distante, em busca de paz. Lá, no entanto, é o domínio de um gato selvagem e aterrorizante.

BOOM-BOOM Bandeirantes, 13h05.
(Boom-Boom). Espanha/Bélgica, 1991, 80 min. Direção: Rosa Vergés. Com Viktor Lazlo, Sergi Mateu. Amor, descoberta de amor e confusões em comédia espanhola que, se não é uma beleza, deixa-se ver em tardes de vagabundagem.

DIAMANTES
Globo, 15h45.
(Diamonds). EUA, 1993. Direção: Alessandro Capone. Com Bud Spencer, Michael Winslow. Homem misterioso procura o detetive Bud Spencer a fim de recuperar uma valise roubada, onde afirma haver uma fortuna em diamantes. Aventura descartável.

MATAR OU MORRER 2 - A VOLTA DE WILL KANE
CNT/Gazeta, 21h30.
(High Noon - Part 2: The Return of Will Kane). EUA, 1980, 100 min. Direção: Jerry Jameson. Com Lee Majors, David Carradine, Pernell Roberts, M. Emmet Walsh. Lee Majors substitui Gary Cooper e entra na pele do xerife Will Kane, de "Matar ou Morrer" (1952). Aqui, Kane volta a Hadleyville para enfrentar o xerife pouco confiável que o substituiu.

QUANDO UM HOMEM AMA UMA MULHER
SBT, 21h45.
(When a Man Loves a Woman). EUA, 1994, 128 min. Direção: Luis Mandoki. Com Andy Garcia, Meg Ryan, Lauren Tom. Andy e Meg se amam, têm dois lindos filhos, tudo vai aparentemente muito bem. Só que ela é alcoólatra. Quando passa dos limites, tem de se internar para desintoxicação. Mas essa prova não significa que todos os problemas acabaram. Inédito.

FILADÉLFIA
Bandeirantes, 21h40.
(Philadelphia). EUA, 1993, 125 min. Direção: Jonathan Demme. Com Tom Hanks, Denzel Washington, Antonio Banderas. Ao fazer o primeiro filme de ficção decente sobre Aids, Demme entregou-se a uma operação diplomática: mostrar a doença e a intolerância que a acompanha sem chocar e sem fugir a um olhar realista. Não resultou num grande filme, mas num filme bom e eficaz, esse que gira em torno de um advogado brilhante (Hanks) que outro obscuro advogado (Washington) ajudará no processo que move contra um poderoso escritório de advogados, de onde Hanks foi despedido por estar com Aids. A ver.

ÂNGELA
Cultura, 23h30.
Brasil, 1951, 106 min. Direção: Tom Payne, Abílio Pereira de Almeida. Com Eliane Lage, Alberto Ruschell. Ângela (Eliane Lage) faz a pobre moça cujo padrasto perde todos os bens da família no jogo. Não contente, ela se casa com outro jogador inveterado. Vale pela atualidade do tema (a liberação da jogatina está para ser votada pelo Congresso). O filme propriamente dito é aquela coisa da Vera Cruz, onde a aplicação tende a sufocar qualquer talento. Em preto-e-branco.

INTERCINE
Globo, 0h35.
"Poder e Corrupção" (1992, de Gwen Arner, com Blair Bronw, John Getz) e "Uma Noite Alucinante 3" (1992, de Sam Raimi, com Bruce Campbell, Embeth Davitz) são as opções postas para sexta-feira.

TERAPIA DO AMOR
Bandeirantes, 1h50.
(Let's Do It). EUA, 1992, 84 min. Direção: Bert I. Gordon. Com Greg Bradford, Britt Helfger, Victoria Wells. Rapaz que não consegue ter relações sexuais com sua garota tenta descobrir fórmula que resolva seu problema. Pelo menos é atual, em tempos de Viagra.

SEM PERDÃO
Globo, 2h10.
(No Mercy). EUA, 1986, 108 min. Direção: Richard Pearce. Com Richard Gere, Kim Basinger, Jeoren Krabble. Tira de Chicago (Gere) vai até Nova Orleans perseguindo Krabble, assassino de seu melhor amigo, e de Kim Basinger, a única testemunha do crime. "Thriller" distante de qualquer genialidade, mas visível.

TV PAGA
A avacalhação de Woody

da Redação

"O Dorminhoco" (Telecine 4, 0h) pode ser visto como um estágio na evolução de Woody Allen. Estávamos em 1973, quando o nova-iorquino lançou essa sátira futurista sobre um sujeito que acorda 200 anos depois e acaba se envolvendo com um grupo de rebeldes, num mundo ditatorial.
Woody toma liberdades ali que hoje não ousaria tomar. Exemplo: ao passar por uma lavagem cerebral promovida pelos donos do poder, ele é visto como uma miss.
Liberdade absoluta, quase infantil, em relação aos sinais de prestígio e de adesão ao stablishment.
E uma liberdade cáustica de humor, que Woody (e mais ninguém) se permitiriam neste fim de século de cinema cheio de bons modos. (IA)



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