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MÔNICA BERGAMO
Christian von Ameln/Folha Imagem
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"Cai, alcinha", torcia Gustavo Spinato ao lado de Roberta Melara |
Disque PT
O PT está investigando documentos que mostrariam
que pelo menos duas centenas de telefones teriam tido o sigilo quebrado ao longo das investigações da morte do ex-prefeito Celso Daniel, a pedido da
Polícia Federal. As quebras teriam acontecido sob o argumento genérico de que os terminais serviriam para "contatos de
organizações criminosas" com
o narcotráfico.
A papelada chegou anteontem
às mãos do partido, que está
checando cada número. Já foram encontrados telefones de
autoridades da Prefeitura de
Santo André. O PT desconfiava
que até a cúpula em São Paulo
tinha sido legalmente grampeada. Mas, numa primeira sondagem, nenhum número de figurão foi encontrado.
DISQUE PT 2
O partido vai tentar vincular
as denúncias que explodiram
agora -e que dizem respeito a
outra investigação, sobre cobrança de propina, tocada pelo
Ministério Público- e os documentos que está analisando para dizer que está sendo vítima
de perseguição. Há um mês, José Dirceu, presidente do PT,
procurou Miguel Reale Jr., ministro da Justiça, para reclamar
de movimentação da PF em SP.
DISQUE PT 3
Reale Jr. ouviu a PF e concluiu
que não havia investigação sobre o PT. O Ministério da Justiça
não pretende mais se manifestar sobre o tema.
MELADO
Alda Marcoantonio pode concorrer ao governo de São Paulo
pelo PMDB. Tudo vai depender
de Orestes Quércia ser ou não o
candidato do partido.
Quércia sonhava em se lançar
ao Senado numa aliança informal com o PT. Como Aloizio
Mercadante, também candidato, resistiu, o ex-governador está avaliando a melhor alternativa para participar das eleições.
BOLA FORA
Os executivos do estaleiro Jurong, de Cingapura, que venceu
a licitação de US$ 250 milhões
para construir a plataforma P-50, da Petrobras, ficaram irritados com as manifestações de
metalúrgicos favoráveis à entrega da obra para o consórcio
concorrente, Fels/Setal. O grupo
está considerando a possibilidade de construir a plataforma no
exterior.
SÓ LÁ
Carolina Ferraz está entrando
de cabeça no mercado internacional. Ela embarca hoje para
Los Angeles, onde termina a
gravação de um curta-metragem. Ela é a protagonista do filme, ainda sem nome, que será
exibido exclusivamente para o
público americano.
GRINALDA
A procura por vestidos de noiva na loja da brasileira Jussara
Lee, em Nova York, teve uma alta de 100%, contabiliza a estilista. O súbito aumento se deveu a
uma citação sobre ela na edição
especial de noivas da "New
York Magazine".
HALTERES
A apresentadora Angelita Feijó vai ser a garota-propaganda
da academia Bio Ritmo, em SP.
Sua boa forma poderá ser vista
em outdoors e revistas a partir
de agosto.
EUROPA, AÍ VOU EU
Woody Allen, ao que tudo indica, vai se mudar de Nova York
-cidade pelo qual ele sempre
se declarou apaixonado e costuma homenagear em seus filmes.
O destino de Allen, de sua mulher, Soon-Yi, e dos filhos do casal ainda está indefinido.
Ela prefere Paris, e ele quer ir
para Veneza.
bergamo@folhasp.com.br
Com CLEO GUIMARÃES
E FÁBIO DE OLIVEIRA
CURTO-CIRCUITO
Duas mesas-redondas hoje no MAM discutem as mostras em
cartaz no museu: a primeira, às 11h, será coordenada por
Maria Alice Milliet, curadora da Coleção Nemirovsky, e a
segunda, às 14h, fica a cargo de Ariel Jimenez, curador da
Coleção Cisneros.
A designer de jóias Adriana Bittencourt acaba de trazer de Paris
200 colares africanos, com detalhes de madrepérola, coral,
turquesa e marfim.
A peça "A Casa Antiga", dirigida por Ruy Cortez, fica em cartaz
até 14 de julho na Oficina da Palavra - Casa Mário de Andrade.
Com shows de Oswaldo Montenegro, Kátia Teixeira e Irmãs Galvão,
é hoje a abertura da festa junina do Sesc Santo Amaro, a partir
das 14h.
PROPAGANDA
Leãozinho
Premiada com o Leão de Ouro em Cannes pela campanha
do gel KY, da Johnson & Johnson, a agência de publicidade
DPZ é acusada pela McCann-Erickson (que detém a conta do
KY) de ter feito uma "campanha fantasma" -ou seja, de um
cliente que não é seu, e com anúncios que não foram publicados- para abocanhar o prêmio, um dos mais importantes da
área. O fato não é inédito, mas a briga está esquentando a discussão sobre a validade dessa prática.
Percival Caropreso, diretor-geral da McCann
Folha - É normal agências criarem campanhas para clientes
que não são seus?
Caropreso - Que existem peças-fantasmas criadas especificamente para Cannes todo
mundo sabe. Mas uma agência
criar campanha para o cliente
de uma outra agência, eu nunca ouvi falar. É um desrespeito.
Folha - Vocês pretendem tomar alguma atitude?
Caropreso - Não vou rodar a
baiana porque este caso é patético. Eles é que têm que se pronunciar.
Roberto Duailibi, sócio-diretor da DPZ
Folha - A DPZ criou campanha
com cliente de outra agência?
Duailibi - Isso tudo é uma
grande bobagem, não tem importância. Não sei porque eles
estão fazendo todo esse Carnaval. A campanha foi feita por
jovens de talento excepcional.
Folha - Mas a marca para a
qual a sua agência fez a campanha premiada é mesmo da
McCann?
Duailibi - É. Mas e daí? Achei
o comunicado da McCann (sobre o assunto) vulgar e deselegante. O mercado só fala disso.
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