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Kafka, Melville e Wells também estão nos gibis
DIEGO ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Disse Mark Twain (1835-1910) que "um clássico é
aquilo que todo mundo gostaria de ter lido, mas que
ninguém gostaria de ler".
Para isso servem os gibis.
Desde "Em Busca do Tempo
Perdido", releitura de Stephane Heuet para o... clássico de Proust, já publicada
pela mesma Jorge Zahar, até
"Moby Dick", de Herman
Melville, traduzido para as
HQs pelas mãos de Will Eisner ("A Baleia Branca", Cia.
das Letras), os exemplos são
inúmeros na história das
histórias em quadrinhos.
Recentemente, a Conrad
colocou no mercado brasileiro uma adaptação do quadrinista Peter Kuper para o
espinhoso conto "A Metamorfose", de Franz Kafka.
"Cidade de Vidro", uma
das três partes da "Trilogia
de Nova York", de Paul Auster, também já foi parar na
sessão de HQs das livrarias:
com arte de David Mazzuchelli e design de Art Spiegelman, a obra foi lançada
no Brasil pela Via Lettera.
Por fim, não dá para falar
em clássicos, sem lembrar a
divertida "Liga Extraordinária" (Devir), de Alan Moore,
em que personagens de H.G.
Wells, Bram Stoker e Stevenson formam uma espécie de
X-Men do século 19.
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