São Paulo, quinta-feira, 22 de julho de 2004

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Kafka, Melville e Wells também estão nos gibis

DIEGO ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Disse Mark Twain (1835-1910) que "um clássico é aquilo que todo mundo gostaria de ter lido, mas que ninguém gostaria de ler".
Para isso servem os gibis. Desde "Em Busca do Tempo Perdido", releitura de Stephane Heuet para o... clássico de Proust, já publicada pela mesma Jorge Zahar, até "Moby Dick", de Herman Melville, traduzido para as HQs pelas mãos de Will Eisner ("A Baleia Branca", Cia. das Letras), os exemplos são inúmeros na história das histórias em quadrinhos.
Recentemente, a Conrad colocou no mercado brasileiro uma adaptação do quadrinista Peter Kuper para o espinhoso conto "A Metamorfose", de Franz Kafka.
"Cidade de Vidro", uma das três partes da "Trilogia de Nova York", de Paul Auster, também já foi parar na sessão de HQs das livrarias: com arte de David Mazzuchelli e design de Art Spiegelman, a obra foi lançada no Brasil pela Via Lettera.
Por fim, não dá para falar em clássicos, sem lembrar a divertida "Liga Extraordinária" (Devir), de Alan Moore, em que personagens de H.G. Wells, Bram Stoker e Stevenson formam uma espécie de X-Men do século 19.


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