São Paulo, sábado, 23 de janeiro de 1999

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FILMES - INÁCIO ARAUJO

ALMA CIGANA
Record, 12h. (Gipsy Wildcat). EUA, 1944, 75 min. Direção: Roy William Neil. Com Maria Montez, Jon Hall. Grupo de ciganos boêmios é responsabilizado pelo assassinato de um conde. Um policial, que vira o crime, vai ajudá-los a demonstrar sua inocência. Um típico filme "B", categoria em que Montez imperou com sua beleza e pendor para o cafona.
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DESAFIO MORTAL
Bandeirantes, 13h05. (Mortal Contact). EUA, 1995, 89 min. Direção: Carlos Hernandez-Adnan. Com Herve Guillon, Pat Bend. Professor de artes marciais é forçado a enfrentar lutas animalescas. Seu objetivo é chegar a enfrentar um temível representante do sindicato do crime.
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O CAVALO FALANTE SBT, 13h50. (Hot to Trot). EUA, 1988, 83 min. Direção: Michael Dinner. Com Bob Goldthwait, Dabney Coleman, Virginia Madsen. Depois que morre sua mulher, corretor tenta passar a perna no enteado. Este será protegido por um cavalo falante.
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EM BUSCA DA VITÓRIA
SBT, 15h40. (Vision Quest). EUA, 1985, 107 min. Direção: Harold Becker. Com Matthew Modine, Linda Fiorentino. Jovem lutador prepara-se para torneio de luta greco-romana. Problema: a paixão por uma mulher começa a prejudicá-lo. Principal atração: Maddona canta "Crazy for You".

O VINGADOR
Record, 22h. (Raven). EUA, 1996, 96 min. Direção: Russel Solberg. Com Burt Reynolds, Matt Battaglia. Dois agentes da CIA disputam artefato bélico com pessoas interessadas em vendê-lo para os iranianos.
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CORREIO SENTIMENTAL Cultura, 22h30. (Egg). 1987, 57 min. Direção: Danniel Danniel. Com Joahn Leysen, Marljike Veugelera. Padeiro de um vilarejo corresponde-se com mulher que respondeu a um anúncio sentimental. Um desses filmes europeus metidos a mudo que até tem sensibilidade, mas se perde no desejo de originalidade. ˛
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QUANDO A MORTE CHAMA
Globo, 22h55. (When the Dark Man Calls). EUA, 1995. Direção: Nathaniel Gutman. Com Chris Sarandon, James Read, Barry Flatman. Uma psicóloga corre perigo quando um homem sai da cadeia jurando inocência. Ela ajudou em sua condenação e agora precisa descobrir se realmente é ele o culpado do crime. Inédito. ˛
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AS PEDRAS DO DOMINÓ
CNT/Gazeta, 0h30. (The Domino Principle). EUA, 1977, 98 min. Direção: Stanley Kramer. Com Gene Hackman, Candice Bergen, Mickey Rooney. Hackman é o presidiário libertado por uma organização e que deve, em troca, matar um político. Reflexão sobre essa arte americana por excelência, o assassinato político, e as estranhas organizações que arquitetam esses crimes.

PACTO DIABÓLICO Globo, 0h40. (Trade Off). EUA, 1994. Direção: Andrew Lane. Com Theresa Russell, Adam Baldwin. Executivo casado (Baldwin) envolve-se com mulher misteriosa (Russell). Ela sugere uma de troca de assassinatos à maneira do de "Pacto Sinistro", de Hitchcock (só que, aqui, envolvendo os respectivos cônjuges).
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OS PRAZERES DO FUTURO
Bandeirantes, 1h15. (Virgin Hunters). EUA, 1993, 75 min. Direção: Ellen Cabot. Com Ian Abercrombie, Brian Bremer. Num futuro sem prazer sexual, casal resolve embarcar em viagem para o passado.
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TESTEMUNHA SOLITÁRIA
SBT, 2h10. (Silhouette). EUA, 1990, 87 min. Direção: Carl Schenkel. Com Faye Dunaway, David Rashe, John Terry. Após sofrer acidente na estrada, mulher passa a noite numa cidadezinha do Texas. Seu azar está longe de terminar. Ali, ela presencia um assassinato. O criminoso passa, então, a persegui-la, disposto que está a eliminar a única testemunha de seu ato.
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LAÇOS DE TERNURA
Globo, 2h20. (Terms of Endearment). EUA, 1983, 126 min. Direção: James L. Brooks. Com Shirley MacLaine, Debra Winger, Jack Nicholson. Hoje, quase ninguém mais lembra. Na época, "Laços de Ternura" era como "A Lista de Schindler". Ganhou vários Oscars contando uma longa história de encontros e desencontros entre mãe e filha. No mais, não é pecado esquecer o olvidável.

TV PAGA
Scorsese contra a América

da Redação

É no mínimo interessante a idéia do Bravo Brasil de propor uma maratona de 12 horas, a partir das 19h, com episódios da série "Cinema - 100 Anos" (Century of Cinema).
Serão apresentados quatro programas, que passam em revista desde o desconhecido cinema coreano até o norte-americano, passando por Japão (episódio narcisista e decepcionante de Nagisa Oshima) e China.
A "pièce de resistance" são, claro, as três horas em que podemos visitar o cinema americano, tendo por guia ninguém menos do que Martin Scorsese. Não é, pois, um ato burocrático: toda a paixão de Scorsese pelo cinema está ali, e com essa paixão ele nos puxa pelas mãos para dentro dos tesouros dessa tradição, a mais rica de todas. (IA)


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