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Estilista explora lado sinistro da infância
DA ENVIADA A LONDRES
"Quis explorar o lado sinistro da infância, ao mesmo
tempo que a diversão", disse
o estilista Alexander
McQueen ao jornal "The Times", na edição de ontem.
"Mostramos palhaços infantis como se eles fossem engraçados, mas eles não são,
são assustadores. E toda a
coisa foi uma metáfora do
que eu tenho passado ultimamente." De fato, a pressão sobre McQueen é coisa
de gente grande.
Insatisfeito com sua situação na Givenchy, onde seu
contrato termina este ano,
McQueen assinou no final
de 2000 um acordo com o
grupo Gucci, que detém 51%
de sua marca. O estilista, entretanto, fica com a direção
criativa e ganha -entre outras coisas- a possibilidade
de abrir mais lojas em todo o
mundo, expandindo seus
domínios para além do território inglês, onde foi proclamado rei (ao menos foram
as manchetes desta semana
nos jornais).
McQueen parou em sua
entrada, para receber a ovação da platéia de seu desfile,
para cumprimentar somente um convidado na primeira fila: o empresário Domenico de Sole, CEO do grupo
Gucci.
E, ao final, uma outra jogada de mestre: pegou os pés
do esqueleto que a modelo
arrastava como uma bola de
ferro presa na perna e ainda
fez um debochado passinho
de dança, como se ele mesmo fosse um palhaço. Foi o
último a rir.
(EP)
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