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Al Gore faz pregação ecológica
DA ENVIADA A CANNES
Em Cannes, o democrata Al Gore ganhou com
vantagem. Estrela do documentário "An Inconvenient Truth" (uma verdade inconveniente), exibido
no último sábado, hors-concours, o ex-vice de Bill
Clinton não teve dificuldades para superar os filmes
frágeis da competição.
Derrotado nas eleições
em que George W. Bush
obteve seu primeiro mandato na Presidência dos
EUA, Gore retomou sua
campanha militante por
ações individuais e políticas públicas que barrem o
aquecimento global.
O cineasta Davis Guggenheim, marido da atriz
Elizabeth Shue, seguiu o
democrata em suas palestras sobre o tema, ao redor
do mundo. Se há uma coisa
que o documentário prova
é que Gore é um mestre da
oratória, hábil no tom de
seriedade ameaçadora e
na descontração irônica:
"Eu costumava ser o futuro presidente dos EUA",
diz, a um de seus auditórios internacionais.
Em Cannes, Gore negou
que será candidato nas
próximas eleições presidenciais de seu país.
Em "An Inconvenient
Truth", depois de realçar a
gravidade da ameaça ambiental para o futuro do
planeta, ele afirma que reverter esse quadro depende de "vontade política" e
conclui por sua viabilidade, com um slogan: "Na
América, vontade política
é um recurso natural renovável".
(SA)
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