São Paulo, terça-feira, 23 de maio de 2006

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Al Gore faz pregação ecológica

DA ENVIADA A CANNES

Em Cannes, o democrata Al Gore ganhou com vantagem. Estrela do documentário "An Inconvenient Truth" (uma verdade inconveniente), exibido no último sábado, hors-concours, o ex-vice de Bill Clinton não teve dificuldades para superar os filmes frágeis da competição.
Derrotado nas eleições em que George W. Bush obteve seu primeiro mandato na Presidência dos EUA, Gore retomou sua campanha militante por ações individuais e políticas públicas que barrem o aquecimento global.
O cineasta Davis Guggenheim, marido da atriz Elizabeth Shue, seguiu o democrata em suas palestras sobre o tema, ao redor do mundo. Se há uma coisa que o documentário prova é que Gore é um mestre da oratória, hábil no tom de seriedade ameaçadora e na descontração irônica: "Eu costumava ser o futuro presidente dos EUA", diz, a um de seus auditórios internacionais.
Em Cannes, Gore negou que será candidato nas próximas eleições presidenciais de seu país.
Em "An Inconvenient Truth", depois de realçar a gravidade da ameaça ambiental para o futuro do planeta, ele afirma que reverter esse quadro depende de "vontade política" e conclui por sua viabilidade, com um slogan: "Na América, vontade política é um recurso natural renovável". (SA)


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