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MÚSICA
Sepultura toca em agosto
MARCELO NEGROMONTE
da Redação
Beneficente e com convidados. Assim será o primeiro
show com o novo vocalista do
Sepultura, Derrick Green, que
acontecerá, como prometido
pela banda, no Brasil.
O evento "Barulho contra a
Fome" acontece no dia 15 de
agosto, no estacionamento do
Anhembi, em São Paulo, com
renda revertida para cerca de
dez entidades assistenciais brasileiras. O ingresso custa R$ 10
mais 1kg de alimento não-perecível.
Entre os convidados para o
show estão o baixista do Metallica, Jason Newsted, que compôs com os integrantes do Sepultura "Hatred Aside", música que está no novo álbum da
banda, "Against", a ser lançado em setembro.
"Esse show não é o do lançamento do disco, apesar de tocarmos novas músicas, é o
show do lançamento do novo
vocalista", disse o baterista
Igor Cavalera, de Los Angeles.
O show será apresentado pelo cineasta José Mojica Marins,
encarnando o Zé do Caixão.
O objetivo é reunir artistas
que já participaram de álbuns
anteriores do Sepultura: Mike
Patton, ex-vocalista da extinta
Faith No More, e Carlinhos
Brown, que participaram de
"Roots" (96), também estão
confirmados para o "Barulho
contra a Fome".
As bandas Pavilhão 9,
Squaws e Tolerância Zero, o
primeiro guitarrista do Sepultura, Jairo Guedes, e índios xavantes completam o rol dos
convidados que se apresentarão no Anhembi. Nenhum artista receberá cachê pelo show.
Novo vocalista
"Estou muito ansioso por
essa primeira apresentação
com o Sepultura. Fizemos apenas alguns ensaios com platéia,
e a reação foi boa", afirmou o
vocalista -palmeirense-
Derrick Green à Folha.
"Fui ao Brasil duas vezes e
em uma delas assisti a final do
Campeonato Brasileiro, em
dezembro do ano passado,
com Palmeiras e Vasco. Foi demais", disse Green.
Uma possível comparação
com o ex-vocalista da banda e
irmão de Igor, Max Cavalera,
não incomoda Green.
"Eu nunca vou poder ser
igual ao Max, nunca tento imitá-lo e o respeito muito. Mas eu
tenho minha própria personalidade."
Lançado em abril passado,
"Soulfly", da banda homônima de Max, não agradou a
Igor. "Tem coisas legais no
disco, mas a parte percussiva
ficou a desejar, ficou confusa.
Acho que não ficou "direto'
como estou acostumado."
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