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Independentes
são destaque
AMIR LABAKI
de Nova York
O Rio Cine tem fechado o
foco em torno da produção
independente internacional. No ano passado, dentro da seleção da Semana da
Crítica de Cannes, sediou a
estréia nacional do holandês "Caráter", que venceu
"O Que É Isso, Companheiro?" na corrida pelo
Oscar de filme estrangeiro.
A variada oferta deste ano
não promete feito semelhante. Já traz, contudo, seu
"filme do Oscar", o documentário "O Longo Caminho para Casa", de Mark
Harris, o mais recente vitorioso na categoria. Essa eficiente reconstituição da
odisséia judaica no pós-Segunda Guerra chega também a São Paulo, no início
do próximo mês, dentro do
3º Festival de Cinema Judaico (Hebraica/MIS).
Puxa a fila da esquadra
independente americana
"The Big Lebowski", dos
irmãos Coen, deliciosa comédia "noir", em estilo
barroco que parece reagir
ao minimalismo do estupendo "Fargo".
"Miss Monday", "Buffalo 66" e "Uma Loura de
Verdade" colheram elogios no último Sundance
Festival. Ao contrário, John
Turturro foi malhado em
Cannes por "Iluminata",
que dirige e estrela, homenagem ao teatro centrada
numa companhia da Nova
York da virada do século. É
convencional, mas deixa-se
ver sem problemas.
Por fim, a grande revelação britânica nasceu no
Brasil. Fugindo do nazismo, os pais judeus de Carine Adler abrigaram-se no
Rio. Adler estréia no longa
com "Sob a Pele", poderoso ensaio sobre a sexualidade feminina.
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