da Redação

No ano 2000 completam-se dez anos da morte do cantor e compositor Cazuza, que iniciou sua carreira em 82, como líder do Barão Vermelho.
Alguns eventos estão sendo programados para lembrar o artista. Em fevereiro, estréia no Tom Brasil, em São Paulo, a ópera-rock "Cazas de Cazuza", com a Companhia Brasileira de Teatro Musical, dirigida por Rodrigo Pitta.
O espetáculo é inspirado nos musicais da Broadway e utiliza as canções de Cazuza para narrar algumas passagens de sua vida.
Lucinha Araújo, mãe do cantor, prepara para março o lançamento de um novo livro sobre seu filho.
"O Poeta Não Morreu" (editora Globo) trará todas as letras escritas pelo compositor comentadas por seus parceiros. "Como ele não está mais aqui para falar sobre seu trabalho, resolvi convidar as pessoas que criaram junto com ele para fazê-lo", diz Lucinha.
Além das letras das canções, o livro trará textos e fotos inéditas de Cazuza. Em 97, Lucinha lançou, com a jornalista Regina Echeverria, o livro "Só as Mães São Felizes" -em que conta a vida do filho por meio de depoimentos de amigos e familiares e que vendeu 100 mil exemplares.
Ela ainda pensa em organizar um show e produzir um disco com novas interpretações para as canções do filho: "Queria fazer algo semelhante àquele disco do Nat King Cole, em que ele cantava em dueto com convidados".
Desde a morte de Cazuza, vítima da Aids em julho de 90, aos 32 anos, Lucinha se dedica à Sociedade Viva Cazuza, que cuida de crianças portadoras do vírus HIV. (APR)


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