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Escritora foi ativista política
da Sucursal do Rio
Pagu, apelido de Patrícia
Rehder Galvão, nasceu em
São João da Boa Vista (SP)
em 1910. Escritora, jornalista e ativista política tornou-se conhecida nos
meios intelectuais a partir
de 1928, quando foi apresentada pelo poeta Raul
Bopp ao casal Oswald de
Andrade e Tarsila do Amaral.
Em 1929, começa seu romance com Oswald de Andrade, que por ela deixa
Tarsila do Amaral. Na época, já colaborava com desenhos para a "Revista de
Antropofagia". Juntos, os
dois escrevem o diário
"Romance da Época Anarquista ou Livro das Horas
de Pagu que São Minhas".
Em 1931, Pagu filia-se ao
PCB e passa a publicar a coluna "A Mulher do Povo",
no jornal "O Homem do
Povo", que edita com Oswald e que foi proibido pela
polícia após oito edições.
Em 1934, muda-se para
Paris, onde filia-se ao PC
francês. Trabalha no jornal
"Avant-Garde", é ferida
em lutas de rua e presa três
vezes. Faz amizades com
intelectuais franceses como
André Breton e Paul
Éluard. Escapa de ser deportada para a Alemanha
nazista por intervenção do
embaixador brasileiro Souza Dantas. Volta ao Brasil e
separa-se de Oswald.
Em 1935 é presa no Rio
por causa do levante comunista e condenada a dois
anos de prisão, mas foge
em 1937. No ano seguinte é
presa novamente e condenada a mais dois anos e
meio de prisão pelo Tribunal Nacional de Segurança
do Estado Novo.
Libertada em 1940, casa-se com o escritor Geraldo Ferraz e com ele escreve
o romance "A Famosa Revista", publicado em 1945.
Patrícia Galvão morreu
em Santos em 12 de dezembro de 1962.
(CG)
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