São Paulo, sexta-feira, 24 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros CRÍTICA DOCUMENTÁRIO Retrato careta do Foo Fighters é só passatempo para os fãs DE SÃO PAULO Foo Fighters é uma banda muito legal. Ainda não produziu algo que possa se candidatar a clássico do rock, mas oferece shows vibrantes, honestos e divertidos. Só que um documentário sobre uma banda assim não é garantia de um grande filme. É o problema de "Foo Fighters: Back and Forth", que tem sessões noturnas hoje e amanhã em 72 salas do país. Na verdade, trata-se de uma narrativa careta, linear, feita em sua maior parte apenas com depoimentos dos integrantes da banda (atuais e antigos) e cenas de arquivo. O trecho final se dedica a registrar a gravação do álbum mais recente, "Wasting Light", na casa do líder da banda, Dave Grohl. No cinema, ganha o bônus de um show em 3D. Não é exatamente um "show", mas sim a banda tocando o repertório do novo CD no estúdio. Sem vozes dissonantes, fica a sensação de um grande material promocional. Além do clima "chapa branca", o filme transcorre muito repetitivo. "Ai a gente fez isso, então eu disse aquilo..." E por aí vão 16 anos de carreira. James Moll, o diretor, vive da fama de um Oscar nos anos 1990, "The Last Days". É um bom cartão de visitas para quem não sabe que se trata de um documentário formal e entediante sobre fugitivos do Holocausto, que só ganhou o prêmio pela produção de Steven Spielberg. Falta cinema de verdade. Restou apenas um clipão para os fãs. (THALES DE MENEZES) FOO FIGHTERS: BACK AND FORTH DIREÇÃO James Moll PRODUÇÃO EUA, 2011 COM Dave Grohl, Taylor Hawkins, Nate Mendel, Pat Smear ONDE sessões noturnas nos cines Kinoplex Itaim, UCI Jardim Sul, Eldorado Cinemark e circuito CLASSIFICAÇÃO 16 anos AVALIAÇÃO ruim Texto Anterior: Cinema: Crítica/Terror: "A Casa" se resume a pioneirismo técnico Próximo Texto: Festival Terruá Pará reúne ícones do pop amazônico Índice | Comunicar Erros

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