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São Paulo, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2000
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À MILANESA O fotógrafo Paolo Roversi foi a principal estrela da quarta-feira, dia em que as atrações rarearam no prêt-à-porter italiano. Com a abertura de sua mostra, "Photographie", o tímido top levou uma multidão de interessados à galeria da Corso Como 10, a loja mais badalada, cultuada e bem-montada de Milão. Lá, dois momentos distintos do trabalho do fotógrafo: uma série de 96/97, em que a modelo Audrey Marney usa peças da coleção "Quasimodo", da Comme des Garçons (a dos volumes postiços); na outra sala, os retratos de algumas das principais modelos do momento nuas, com fundo branco, que também virou livro. Nas duas séries, Roversi deixa mais próximos os universos da fotografia e da pintura. DEPOIS, os lugares mais disputados para o jantar do povo fashion foram os restaurantes Langhe, uma sofisticada trattoria, e o Lucca, fusion em que brilham o cuscuz de legumes e as massas com peixe ou lagosta. Os muito animados tinham à disposição na cidade o show do produtor Howie B. OUTRA mostra importante aberta na temporada (segue até 12 de março) é a "Forms", de Patrick Demarchelier, que ganhou um coquetel da revista "Talk", com a presença da supereditora Tina Brown. A exposição "Forms" tem 500 fotos no espaço do Pac, o Pavilhão de Arte Contemporânea. CONTINUA o caso de amor entre asiáticos e italianos. Números divulgados anteontem dão conta de que o Japão é o maior comprador da moda made in Italy, com importações que chegaram a US$ 779.29 milhões, em 98. Hong Kong, importante pólo da região, marca importações no volume de US$ 242 milhões, nos primeiros dez meses de 99, um milhão a mais ainda do que em 98. Entre as vantagens apontadas em relação os produtos italianos estão a modelagem, que, segundo análises, cai melhor no tipo físico asiático, e a qualidade dos acessórios. Tudo embalado, claro, pelas campanhas de publicidade. Texto Anterior: Família move criação italiana Próximo Texto: Netvox - Maria Ercilia: Faça você mesmo, sem dor Índice |
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