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VINHO
Uva malbec dá bons rubros na Argentina
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
A malbec é a uva mais cultivada na Argentina. Ela ocupa cerca de 27% dos 211 mil
hectares de vinhas do país,
superando, de longe, outras
cepas francesas campeãs no
Novo Mundo -como a cabernet e a syrah. Faz sentido.
A cepa se adaptou bem por
lá, dando forma a vinhos
com fruta sedutora, sedosos,
forte motivo do sucesso dos
goles platinos no exterior.
As últimas edições de duas
casas argentinas, La Posta e
Kaiken, são bons exemplos
desses rubros -e de que vinho bom não precisa custar
uma fortuna.
La Posta pertence a Laura
Catena, filha de Nicolas Catena, renomado produtor local. No rótulo se alinham tintos oriundos de alguns vinhedos familiares. A ala dos
malbec traz dois 2007, o
Angel Paulucci Vineyard
(frutas vermelhas, torrefação, boa acidez, 88/100) e o
Pizzella Family, saboroso e
longo, unindo café com
ameixas maduras (89/100,
ambos R$ 44,45).
Já a dona da Kaiken é a
Viña Montes, adega de ponta
chilena do enólogo Aurélio
Montes. Menção aqui para o
Reserva 2008, marcado por
fruta (ameixas-pretas), caramelo e leve toque floral
(87/ 100, R$ 34,41). Destaque para o Ultra 2007, denso, potente, persistente na
fruta (ameixas, cerejas) e estruturado, mas com boa textura, típica de um belo malbec dos nossos vizinhos (91/
100, R$ 66,77, na Vinci, tel.
0/xx/11/2797-0000).
jcarrar@attglobal.net
SUGESTÃO ATÉ R$ 40
REGUENGOS 2008
Avaliação: 82/100
Bom para: frios, pizzas
Preço: R$ 17,83
Onde: Casa Flora,
tel. 0/xx/11/3327-5199
CORTE LEVE
Uvas castelão, trincadeira
e aragones moldam este tinto frutado, com tons tostados, que se bebe fácil, oriundo da região do Alentejo, no
sul de Portugal.
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