da Reportagem Local

Leandro Knopfholz, um dos organizadores do 8º Festival de Teatro Curitiba, afirmou que as críticas feitas à mostra pelos três diretores -Gerald Thomas, Antunes Filho e José Celso Martinez Corrêa- o fazem pensar em como tornar o festival melhor nos próximos anos.
"Queria dizer que o festival de Curitiba existe há oito anos, e essas três sumidades existem há muito mais. Essas críticas que recebemos só fazem com que a gente pense melhor", afirmou Knopfholz.
"Os três diretores são sempre bem-vindos. Se qualquer ação os ofendeu, não foi por falta de respeito com a pessoa ou com o trabalho. Eles ajudaram a formar esse festival e espero contar com seus novos trabalhos no futuro", acrescentou.
Em relação à questão monetária com o diretor Gerald Thomas, o organizador do festival afirmou ter trabalhado sempre em reais, nunca em dólares. "Quando teve a crise, ele falou que queria em dólar, o que é certo; ele vive em Nova York. Nós é que não pudemos converter. O patrocínio é em real. Espero que ele mantenha sua vinda."

Só estréias
O organizador Leandro Knopfholz afirmou que o problema com Antunes Filho aconteceu na verdade por uma falha de comunicação.
"Espero que ele não confunda com falta de respeito. Fomos buscar a peça "As Troianas", mas Antunes disse que tinha compromisso com o Sesc e ofereceu "Prêt-à-Porter". Como o festival é de estréias, avisamos ao produtor dele que não teria sentido. Isso foi dito ao produtor. Realmente não falamos com Antunes, o que foi uma falha."
Quanto às críticas de José Celso Martinez Corrêa, o organizador da mostra afirmou que não levou "Cacilda!" pelo mesmo motivo de não ter levado "Prêt-à-Porter".
"O espetáculo não veio porque o festival de Curitiba é um festival de estréias. E essa peça já tinha sido vista, independente do que ela tem a dizer." (IF)


Texto Anterior: Teatro: "Figurões" criticam festival de Curitiba
Próximo Texto: Grupo Vigor Mortis celebra serial killer brasileiro
Índice