São Paulo, segunda, 25 de maio de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Museu ocupa sítio histórico

da Agência Folha, em Salvador

Em várias passagens de "Verdade Tropical", o cantor e compositor Caetano Veloso ressalta que o MAM (Museu de Arte Moderna) da Bahia exerceu um papel preponderante no desenvolvimento da cultura baiana nos anos 60.
Fundado em 1960 sob a direção da arquiteta Lina Bo Bardi, o MAM baiano foi transferido para o Solar do Unhão seis anos depois.
Na metade dos anos 80, o MAM baiano entrou em processo de decadência e foi fechado. "Todo o nosso acervo estava correndo risco", disse o diretor Heitor Reis. Em 91, o MAM foi reaberto pelo governo estadual.
Localizado em um sítio do século 16, o Solar do Unhão foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural na década de 40.
O MAM da Bahia oferece à comunidade oito salas para exposições, teatro, auditório, sala de vídeo, biblioteca especializada e banco de dados.
"Assim como o Pelourinho, o MAM é um referencial obrigatório para todos os turistas que visitam Salvador", disse o guia José de Almeida Carvalho, 23.
Para tornar o museu ainda mais conhecido no exterior, a diretoria do MAM está desenvolvendo um projeto com os principais operadores de turismo do Brasil, Europa e Estados Unidos.
"Todas as operadoras recebem com frequência um catálogo com nossas exposições permanentes e itinerantes", disse Heitor Reis. (LF)



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.