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Cenógrafo usa câmera como diário
DO ENVIADO A SALVADOR
Flores, terra, areia, neve, água,
grama, floresta, rochas, todos esses elementos já serviram de cenário para as peças de Pina
Bausch, criadas pelo cenógrafo
Peter Pabst. "Estou numa situação difícil, não há nada na natureza que eu já não tenha utilizado",
diz Pabst à Folha.
Nos 11 dias que passou no Brasil, Pabst esteve sempre acompanhado de uma câmera de vídeo
digital, registrando tudo o que pudesse inspirá-lo para a próxima
peça. Um dos locais que visitou
sozinho foi o Museu de Arte Moderna da Bahia. "Nunca vi uma
integração tão bela entre arte e
natureza, o som do mar traz uma
outra dimensão às obras", contou
ao visitar o parque das esculturas.
O cenógrafo recebeu lá o livro
"Salvador", de Mario Cravo Neto.
"As imagens parecem pinturas."
Em janeiro, Pabst volta ao Brasil, pretende ir ao Pantanal e conhecer outras paisagens. "Ao
contrário de Pina, que só vai a lugares onde haja gente, para mim é
fundamental entrar em contato
com a natureza do país, e o tempo
que tivemos foi pouco." (FCY)
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