São Paulo, sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

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Grupo terrorista seqüestrou 11 atletas de Israel

DA ENVIADA A LOS ANGELES

O seqüestro na Olimpíada de Munique ocorreu em 5 de setembro de 1972 e teve como vítimas 11 atletas israelenses. Foi realizado pelo grupo terrorista palestino Setembro Negro, que mantinha ligações com o Fatah, organização do então líder Iasser Arafat. O objetivo era dar publicidade mundial à causa palestina e libertar 234 prisioneiros de Israel -que recusou a negociação.
A demora em atender aos pedidos, entretidos pela polícia alemã, e imagens na televisão do cerco sendo montando suscitaram nova exigência: um avião para levar os reféns até o Cairo.
Mas a armadilha montada no aeroporto militar de Fürstenfeldbruck 23 horas depois do seqüestro acabou em tiroteio e explosões: morreram todos os reféns e cinco seqüestradores. Três terroristas foram presos.
A retaliação israelense aconteceu em seguida, com bombardeios de acampamentos palestinos e dezenas de mortos.
A então primeira-ministra de Israel, Golda Meir, determinou que fosse levada adiante a operação "Ira de Deus", para executar palestinos envolvidos com o atentado de Munique e desmobilizar a militância na Europa. O filme retrata com precisão os primeiros assassinatos, que tiveram mais efeito simbólico que real ligação com a ação: em Roma, do poeta Wael Zwaiter; e, em Paris, de Mahmoud Hamshari, da OLP (Organização para a Libertação da Palestina).


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