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SAIBA MAIS
Grupo terrorista seqüestrou 11 atletas de Israel
DA ENVIADA A LOS ANGELES
O seqüestro na Olimpíada
de Munique ocorreu em 5 de
setembro de 1972 e teve como vítimas 11 atletas israelenses. Foi realizado pelo
grupo terrorista palestino
Setembro Negro, que mantinha ligações com o Fatah,
organização do então líder
Iasser Arafat. O objetivo era
dar publicidade mundial à
causa palestina e libertar 234
prisioneiros de Israel -que
recusou a negociação.
A demora em atender aos
pedidos, entretidos pela polícia alemã, e imagens na televisão do cerco sendo montando suscitaram nova exigência: um avião para levar
os reféns até o Cairo.
Mas a armadilha montada
no aeroporto militar de
Fürstenfeldbruck 23 horas
depois do seqüestro acabou
em tiroteio e explosões:
morreram todos os reféns e
cinco seqüestradores. Três
terroristas foram presos.
A retaliação israelense
aconteceu em seguida, com
bombardeios de acampamentos palestinos e dezenas
de mortos.
A então primeira-ministra
de Israel, Golda Meir, determinou que fosse levada
adiante a operação "Ira de
Deus", para executar palestinos envolvidos com o atentado de Munique e desmobilizar a militância na Europa.
O filme retrata com precisão
os primeiros assassinatos,
que tiveram mais efeito simbólico que real ligação com a
ação: em Roma, do poeta
Wael Zwaiter; e, em Paris, de
Mahmoud Hamshari, da
OLP (Organização para a Libertação da Palestina).
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