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Brasil não comparece como podia
da enviada a Burkina Fasso
Outras mostras e competições do
Fespaco contemplam curtas-metragens e documentários, além de
filmes da diáspora negra. O Brasil,
embora se configure como a maior
diáspora africana do mundo, ainda tem no Fespaco uma presença
restrita, bem menor que os Estados Unidos ou a França, por exemplo.
No entanto, já deixou marcas
históricas no festival. Em 1987, o
longa-metragem "Ori", de Raquel
Gerber, sobre a história do movimento negro no Brasil, foi premiado como o melhor filme da diáspora. Outro cineasta e ativista negro
brasileiro, Zózimo Bulbul, já se
tornou figura notável em Uagadugu.
Este ano o Brasil não terá nenhum longa-metragem no festival.
Marca, porém, uma presença digna na mostra da diáspora com o
bonito "Nelson Sargento", curta
de Estêvão Ciavatta sobre o músico
brasileiro.
O Brasil comparece ainda na
mostra "Filmes do Mundo", aberta
à participação de países do mundo
inteiro, desde que apresentem filmes de alguma maneira relacionados à questão negra. São dois curtas-metragens: "Meninas", de
Paula Alves, e "O Dô Ya! Vida com
Aids", de Tânia Cypriano.
Ambos estão intimamente ligados a um dos temas em pauta do
Fespaco, que é "Cinema, Mulher e
Pobreza". Para a discussão do assunto, ocorrerá, durante o festival,
um encontro de mulheres profissionais do cinema provenientes de
toda a África.
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