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Holandês criou fórmula
especial para a Folha, de Berlim
"Big Brother" é invenção do holandês John de Mol, 44, um jogador de futebol frustrado que, graças à produção de programas populares de TV que exploram sexo
e situações insólitas, se tornou o
32º homem mais rico do seu país.
De Mol é dono de uma fortuna
de quase R$ 600 milhões.
Quando foi exibido na Holanda,
no ano passado, "Big Brother" dava cerca de 30 pontos de audiência.
Seu vencedor, Bart, ficou famoso e passou a estrelar comerciais
de TV após o fim da maratona,
além de ter arrumado uma namorada entre as concorrentes.
O romance ajudou a alimentar a
popularidade do programa.
De Mol já vendeu a fórmula de
"Big Brother" para a rede americana CBS e para vários países europeus.
Além disso, surgiram variantes,
como o sueco "A Ilha de Robinson", ambientado em uma ilha
deserta. O programa, porém, terminou em tragédia: um dos concorrentes se suicidou.
O próprio De Mol se diz surpreso com o sucesso de sua invenção.
"Nunca imaginei que 1,5 milhão
de holandeses pudessem ficar por
dez minutos vendo duas mulheres assando um pão", diz.
A produtora dele, Erdemol, emprega 2.000 pessoas e gera 10 mil
horas de programação por ano
em todo o mundo. A Telefónica,
grupo espanhol que atua na telefonia brasileira, ofereceu, na última semana, R$ 11 bilhões pela
empresa.
(RL)
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