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Casa das Rosas ganha patrocínio
DA REPORTAGEM LOCAL
Em novembro do ano passado,
a secretária da Cultura, Claudia
Costin, e o presidente do grupo
Takano, Antonio Takano, anunciaram a criação do Centro de Leitura Haroldo de Campos, sediado
na Casa das Rosas, com abertura
programada para janeiro deste
ano, em homenagem ao pensador
morto em 2003.
Quem passa em frente ao local,
na avenida Paulista, observa que a
Casa das Rosas continua fechada.
"A Takano retirou seu apoio ao
projeto por dificuldades financeiras, mas, em duas semanas, iremos anunciar um novo parceiro,
um banco, que irá se responsabilizar pela reforma do local", afirmou Costin, em entrevista à Folha, na semana passada.
"A empresa previa a entrada de
recursos nos próximos dois anos
que não ocorreram, razão pela
qual foi rescindida a cooperação
com a Casa das Rosas", diz Hijo
Morinobu, advogado do grupo
Takano.
Fechada logo no início de sua
gestão à frente da Cultura, no ano
passado, a Casa das Rosas transformou-se em polêmica. O local,
então dedicado às artes plásticas,
teria a literatura como tema, decisão que ganhou protestos por
parte de vários artistas. "Constatamos que tínhamos muito espaço para as artes plásticas", diz
Claudia Costin.
Nos planos anunciados em novembro, previa-se um restauro ao
custo de R$ 900 mil e a implantação de uma biblioteca com cerca
de 8.000 volumes. O projeto todo
estava estimado em R$ 1,8 milhão. "Tudo será mantido", afirma a secretária.
A Casa das Rosas também será
administrada por uma organização social, nos moldes da reestruturação em curso na Secretaria da
Cultura.
(FCY)
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