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São Paulo, sábado, 27 de setembro de 2003

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MÚSICA

Compositor teve ataque cardíaco durante viagem a Paris; britânico teve seu auge nos anos 80, com "Addicted to Love"

Cantor Robert Palmer morre aos 54

DA REDAÇÃO

Morreu ontem, aos 54 anos, o cantor e compositor britânico Robert Palmer. Ele teve um ataque cardíaco durante viagem de dois dias a Paris, segundo informaram sua família e seu empresário.
Ligado ao rock e flertando com jazz, blues, soul e reggae, Palmer atingiu o auge de sucesso com a canção "Addicted to Love" e o álbum "Riptide", ambos de 1985.
Na virada dos anos 60 para os 70, Palmer participou de grupos como The Alan Bown Set, Dream e o projeto de jazz-rock Da Da e a banda de blues rock Vinegar Joe. The Alan Bown Set abriu shows de Jimi Hendrix e The Who.
Estreou como artista solo em 1974, com "Sneakin" Sally Through the Alley". Estabeleceu-se em Nova York em 1975, mas em 1977 fixou residência de dez anos em Nassau, Bahamas. Nos últimos 16 anos, viveu na Suíça.
Em 1980, aproximou-se do tecnopop no álbum "Clues", que tinha a colaboração do electro-roqueiro Gary Numan. Pouco antes do sucesso de "Addicted to Love", de 1985, foi convidado a integrar, como vocalista, o grupo The Power Station, com John Taylor e Andy Taylor, membros da banda Duran Duran. Palmer se desentendeu com os outros músicos e abandonou o grupo, que havia lançado um disco, com os hits "Communication" e "Get It On".
O disco "Riptide" teve produção de Bernard Edwards, do grupo de disco music Chic. "Addicted to Love" virou sucesso em 1986, e tornou-se sua primeira música a atingir o número um das paradas musicais norte-americanas. Na Inglaterra, a música atingiu a quinta posição na parada.
O hit lhe rendeu prêmios no Vídeo Music Awards, da MTV, e um Grammy na categoria rock. Ele recebeu outro Grammy em 1989, dessa vez por "Simply Irresistible", seu segundo maior sucesso.
Em 1990, Palmer foi eleito pela revista "Rolling Stone" como o músico mais bem-vestido do ano.
Em 1996, Palmer participou de uma tentativa de ressuscitar o Power Station, abortada pela morte do produtor Bernard Edwards e por atritos com os músicos. Em 1999, lançou "Rhythm & Blues", seu primeiro álbum inédito em cinco anos. Após um disco ao vivo em 2001, lançou em maio deste ano "Drive", mais direcionado ao rhythm'n'blues.


Com agências internacionais

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