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MÚSICA
Compositor teve ataque cardíaco durante viagem a Paris; britânico teve seu auge nos anos 80, com "Addicted to Love"
Cantor Robert Palmer morre aos 54
DA REDAÇÃO
Morreu ontem, aos 54 anos, o
cantor e compositor britânico Robert Palmer. Ele teve um ataque
cardíaco durante viagem de dois
dias a Paris, segundo informaram
sua família e seu empresário.
Ligado ao rock e flertando com
jazz, blues, soul e reggae, Palmer
atingiu o auge de sucesso com a
canção "Addicted to Love" e o álbum "Riptide", ambos de 1985.
Na virada dos anos 60 para os
70, Palmer participou de grupos
como The Alan Bown Set, Dream
e o projeto de jazz-rock Da Da e a
banda de blues rock Vinegar Joe.
The Alan Bown Set abriu shows
de Jimi Hendrix e The Who.
Estreou como artista solo em
1974, com "Sneakin" Sally
Through the Alley". Estabeleceu-se em Nova York em 1975, mas
em 1977 fixou residência de dez
anos em Nassau, Bahamas. Nos
últimos 16 anos, viveu na Suíça.
Em 1980, aproximou-se do tecnopop no álbum "Clues", que tinha a colaboração do electro-roqueiro Gary Numan. Pouco antes
do sucesso de "Addicted to Love",
de 1985, foi convidado a integrar,
como vocalista, o grupo The Power Station, com John Taylor e
Andy Taylor, membros da banda
Duran Duran. Palmer se desentendeu com os outros músicos e
abandonou o grupo, que havia
lançado um disco, com os hits
"Communication" e "Get It On".
O disco "Riptide" teve produção de Bernard Edwards, do grupo de disco music Chic. "Addicted to Love" virou sucesso em
1986, e tornou-se sua primeira
música a atingir o número um das
paradas musicais norte-americanas. Na Inglaterra, a música atingiu a quinta posição na parada.
O hit lhe rendeu prêmios no Vídeo Music Awards, da MTV, e um
Grammy na categoria rock. Ele
recebeu outro Grammy em 1989,
dessa vez por "Simply Irresistible", seu segundo maior sucesso.
Em 1990, Palmer foi eleito pela
revista "Rolling Stone" como o
músico mais bem-vestido do ano.
Em 1996, Palmer participou de
uma tentativa de ressuscitar o Power Station, abortada pela morte
do produtor Bernard Edwards e
por atritos com os músicos. Em
1999, lançou "Rhythm & Blues",
seu primeiro álbum inédito em
cinco anos. Após um disco ao vivo em 2001, lançou em maio deste
ano "Drive", mais direcionado ao
rhythm'n'blues.
Com agências internacionais
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