DA REPORTAGEM LOCAL

Depois do MAM (Museu de Arte Moderna) de Salvador, a mostra "Pancetti - O Marinheiro Só" segue para o museu de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Vai ficar em cartaz de 13 de dezembro a 21 de janeiro e será acrescida de outras dez pinturas que, segundo a curadora Denise Mattar, não estão em Salvador devido a problemas técnicos.
Em 3 de fevereiro, chega a São Paulo. Ficará no Museu de Arte Brasileira da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado).
"Começamos em Salvador por causa da paixão de José Pancetti pela cidade", disse Denise.
Para organizar a retrospectiva, o MAM teve de contar com a colaboração de 43 colecionadores de Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza.
"Foi um safári reunir obras de 1933 a 1957. Em 1958, ano de sua morte, Pancetti quase não pintou", afirmou Denise.
O projeto de montagem da mostra tem a assinatura do cenógrafo Guilherme Isnard, que trabalhou como assistente de Bia Lessa na polêmica montagem do módulo Barroco da mostra do Redescobrimento.
Todas as paredes do MAM de Salvador foram pintadas em vários tons de azul, numa clara homenagem ao pintor que viveu intensamente o mar. Além disso, as salas estão ambientadas com músicas de Dorival Caymmi e sonorização do mar.
A ambientação e a sonorização, segundo Denise, fazem parte também das mostras no Rio de Janeiro e em São Paulo.


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