TODOS OS CLUBBERS
Na festa pós-filme, o Vegas transbordou. De tanta gente, a circulação nos corredores do clube lembrava a avenida 23 de Maio. Em seus piores dias de engarrafamento.

TODOS OS NÚMEROS
Na apresentação de "O Cheiro do Ralo", o ator e co-produtor Selton Mello lembrou que a produção foi feita com modestos R$ 315 mil e que os R$ 400 mil do prêmio de apoio à distribuição que a Petrobras dará ao título brasileiro mais popular desta 30º Mostra seriam muito bem-vindos.

IMAGEM É TUDO
É de "O Cheiro do Ralo", aliás, a mais original campanha pelo voto popular nesta Mostra. Nas sessões dos concorrentes, a equipe do filme distribui panfletos com a imagem de Selton Mello como o abjeto protagonista Lourenço, abaixo do slogan: "Eu sou escroto, mas eu assumo. Vote em mim".

SEGUNDO TURNO
Embora a Mostra de SP tenha na competição brasileira sete títulos que não estavam na Première Brasil, do Festival do Rio (21/9 a 5/10), os mais fortes candidatos na disputa pelo voto popular aqui já se enfrentaram lá: "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" (Cao Hamburger), "O Céu de Suely" (Karim Aïnouz) e "O Cheiro do Ralo" (Heitor Dhalia). Os cariocas preferiram Hamburger.

PLANILHA
No debate sobre o financiamento de filmes, que esquenta a cada dia na Mostra, o documentarista Kiko Goifman, de "Atos dos Homens" (Cinesesc, hoje, 21h20), quer acrescentar uma linha: "Ninguém lembra de dizer que filmes feitos com co-produção internacional trazem divisas para o Brasil", disse, no debate em que os documentaristas estiveram próximos de ser chamados de aproveitadores do dinheiro público.


Texto Anterior: Crítica/"Khadak": Drama místico traz beleza ameaçada da Mongólia
Próximo Texto: Cinemas/ Estréias - Entrevista/"O Sacrifício": LaBute opõe sexos em filme de horror
Índice