São Paulo, quarta-feira, 27 de dezembro de 2000

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JOSÉ SIMÃO


Buemba! Quem esqueceu a torneira aberta do submarino!?

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O braço ARRIADO da gandaia nacional. Direto do País da Piada Pronta: submarino brasileiro naufraga com problemas hidráulicos. Quem esqueceu a torneira aberta? Quem foi o insubordinado que se esqueceu de desentupir o ralo? A indústria naval brasileira fez um submarino conversível e sem ralo! E diz que existem três tipos de submarino: aquele que sobe, mas não desce; aquele que desce, mas não sobe; e aquele que nem desce nem sobe! O nosso Toneleros pertence aos três tipos. Pré-Viagra! De Toneleros podia mudar o nome pra Pingolim de Velho. Demorou dez minutos pra descer e agora diz que vai demorar uma semana pra subir!
E sabe qual a diferença entre o submarino Kursk e o Toneleros? É que o primeiro afundou tragicamente e o nosso afundou pateticamente! E pra que a gente quer submarino? Pra invadir o Paraguai! Pra fazer inveja ao ministro da Marinha do Paraguai!
E essa é a melhor notícia do dia: "Carla Perez provoca arrastão na Paulista". A loira não segurou os tchans. Ela foi distribuir presentes na avenida Paulista, mas não levou o suficiente. E aí a turba enfurecida subiu no palanque e saqueou o resto dos presentes! Foi falta de abundância! E diz que a Carla Perez tá tão esticada que já tá fazendo xixi pelo sovaco. Rarará. Mas esse foi o fim do ano da Carla Perez! Foi encoxada pelo Papai Noel, teve a bunda autuada pelo juiz e terminou com arrastão na Paulista! A bunda não tá caída! Ao contrário, é um valor que mais alto se levanta!
E o pronunciamento do Don Doca FHC na TV? Mulata Bossa Velha Relança Besteirol! O que ele tem pra dizer? Só se for pra ensinar a arrumar mala: olha, a calça vocês dobram assim e o paletó vocês dobram assado! E depois disse: "Deus abençoe a todos". Mas ele não era ateu? Quando um ateu entrega a Deus, ADEUS!
E se lembra daquela música da Marina? A gente abre os braços e faz um país? Pois uma amiga minha lesbian chic podre de rica entendeu assim: "A gente abre os braços e faz em Paris". Rarará. E não tem aquela música do Belchior: "E então um amigo meu...". Pois eu entendia assim: "E então um analista me comeu". Rarará. Aí seria a análise mais que perfeita! E uma outra amiga minha sonhou que o Romário tava comendo ela. Aí não é mais sonho, é inconsciente coletivo. Rarará!
E um dono de loja: o problema não é vender, é receber. E já saíram as previsões otimistas para 2001: no primeiro semestre, a gente desce pra cima e, no segundo, a gente sobe pra baixo. Efeito submarino! Vai indo que eu não vou! Aliás, VOU. Misturar meu colírio alucinógeno no Sonrisal.
E-mail: simao@uol.com.br

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