da Redação

Marc Jacobs tem 36 anos e é um dos mais inquietos estilistas do planeta fashion. Antiestablishment, não tira seus jeans surrados nem perde a aparência de rebelde, com os cabelos despenteados e tênis, seja no ateliê da Louis Vuitton em Paris ou nas dependências da marca que leva seu nome, no downtown nova-iorquino.
DJ do Studio 54 nos anos 70, na adolescência estudou arte e, aos 25, já trabalhava na Perry Ellis. Foi lá, na temporada primavera-verão 93, que Jacobs levou para as passarelas o despojamento da moda grunge.
O momento retratava também a valorização da figura do jovem na cultura fashion. A mídia foi à loucura, e Jacobs ganhou até prêmio. Quem não gostou foram o executivos da marca, que o demitiram.
Somente em julho de 94 ele voltou à cena, com sua própria coleção, que aos poucos foi recuperando o glamour, até ser contratado, em 97, para a Vuitton, pelo todo-poderoso Bernard Arnault, da Moët Henessy Louis Vuitton (que é dona também da Givenchy e da Dior). A primeira coleção veio em 98, com um básico chique e funcional.
A partir dali foi luxo puro, com peças que despertaram de fato o desejo de moda em todo o mundo. Neste momento em que o mundo vive romance com seu estilo blasé e superpessoal, ele vê sua marca crescer e prepara sua segunda linha, a Marc. (EP)


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